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Cuidados de Enfermagem na Hipertensão Arterial

Hipertensão refere-se a um estado em que a pressão arterial de uma pessoa se mantém a um nível elevado em todos os momentos. Esta condição éformalmente conhecida como hipertensão arterial e é popularmente chamado de pressão arterialelevada.

Dois tipos de hipertensão:

  1. Hipertensão primária – quando a pressão sanguínea cronicamente elevada de um paciente não tem uma causa médica específica que pode ser identificado
  2. A hipertensão secundária – Quando a pressão arterial elevada é causada por outras condições de saúde como tumores da glândulasupra-renal, doença renal de outros problemas.

A hipertensão é uma condição perigosa, pois pode levar a complicações graves.  A Hipertensão arterial crónica aumenta o risco de desenvolver insuficiência cardíaca, ataques cardíacos, aneurisma arterial e acidentes vasculares cerebrais. Muitos casos de insuficiência renal cronica têm sido associados a pressão arterial elevada.

Sinais e sintomas:

Pressão arterial elevada não diagnosticada pode levar a muitos problemas, incluindo danos físicos para as principais órgãos ao longo de um período de tempo. Os sintomas da hipertensão, se ignorada, pode levar à deterioração renal / função hepática e problemas cardíacos. A hipertensão também pode danificar a visão, causar acidentes vasculares cerebrais e muito mais.

Aqui estão alguns dos sintomas de hipertensão comuns a ter em conta.

  • Recorrentes dores de cabeça persistentes /
  • Problemas de visão, incluindo visão turva
  • Tontura
  • Convulsões
  • Tremores nas mãos ou outras partes do corpo
  • Dificuldades de locomoção (formalmente chamado ataxia)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA Hipertensão Arterial
1-Anamenese
A. Identificação do cliente (dados sócio-econômicos, ocupação, moradia, lazer e religião);
B. Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde);
C. Medicações em uso (investigando efeitos colaterais);
D. Hábitos alimentares;
E. Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, sono e repouso, higiene e eliminações).
F. Queixas atuais (alergias, taquicardia, tontura, dor pré-cordial, dispnéia, cefaléia, câimbras, zumbido nos ouvidos, escotomas, parestesias, impotência sexual, citologiaoncótica e queixas ginecológicas para mulheres);
G. Percepção do cliente frente à patologia.

EXAME FÍSICO
? Avaliar os pulsos carotídeos (inclusive com ausculta) e o pulso dos MMSS e MMII;
? Medir a pressão arterial de ambos os membros superiores, com os clientes deitados, sentados e em pé;
? Mensurar o peso ( atual, habitual e ideal) e a altura, com estabelecimento do IMC;
? Observar a face do cliente;
? Avaliar o pescoço para pesquisar sopro em carótidas, ingurgitamento de jugulares e aumento da tireóide;
? Ausculta cardíaca, anotando-se o ictus cordis e a presença de B3 ou B4 e ainda de sopro mitral e/ou aórtico;
? O estado neurológico e do fundo-de-olho.
? Solicitação de exames previstos no protocolo (EAS, creatina sérica, potássio sérico, glicemia, colesterol total, eletrocardiograma e ecocardiograma);
? Prescrição de enfermagem;
? Levantamento de problemas/ diagnósticos de enfermagem;
? Fornecer a medicação em uso se necessário.

ALGUNS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
a. Ansiedade relacionada com o medo da morte.
b.. Déficit de conhecimento relacionado com o regime de tratamento e o controle do processo da doença.
c. Recusa em seguir o regime terapêutico relacionado com os efeitos colaterais da terapia prescrita.

TÉCNICA DE AFERIÇÃO DE PA:
A medida da pressão arterial, pela sua importância, deve ser estimulada e realizada, em toda avaliação de saúde, por enfermeiros de todas as especialidades e demais profissionais da área de saúde.
O esfigmomanômetro de coluna de mercúrio é o ideal para essas medidas. Os aparelhos do tipo aneróide, quando usados, devem ser periodicamente testados e devidamente calibrados. A medida da pressão arterial deve ser realizada na posição sentada ou deitada, de acordo com o procedimento descrito a seguir:
1. Explicar o procedimento ao paciente.
2. Certificar-se de que o paciente: não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios físicos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida.
3. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável.
4. Localizar a artéria braquial por palpação.
5. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa anti-cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolverem pelo menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do paciente ( ver Tabela).
6. Manter o braço do paciente na altura do coração.
7. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.
8. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
9. Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para a frente.
10. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
11. Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição.
12. Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão arterial.
13. Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente
14. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som, que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação.
15. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som, exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons.
16. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”.
17. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
18. O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.

Fonte: Nursingcrib, Webartigos

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