Saúde e bem-estar

RISCOS APÓS ATAQUE CARDÍACO

Pesquisa indica que mais de 90% dos pacientes, podem ter uma recaída.

 

O infarto do miocárdio (IM) é popularmente conhecido como ataque cardíaco, sendo responsável por grande número de internações hospitalares, e até mesmo mortes, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Isso tem levado os médicos e serviços de saúde a promover melhoria nos cuidados dos indivíduos que apresentam risco aumentado de apresentar um IM, bem como ao estudo e aplicação de medidas que previnem a ocorrência de IM em pessoas que já tiveram um ataque.

Os principais fatores de risco antes e pós ataque cardíaco são:

  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Colesterol alterado;
  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes melito;
  • Sedentarismo;
  • Estresse psicossocial e depressão;

Após um ataque cardíaco, é importante prestar atenção em outros fatores, como a alimentação, atividade sexual, exercícios, medicamentos e o acompanhamento médico.

Quando uma pessoa é submetida a um enfarte agudo do miocárdio, são necessárias alterações do estilo de vida para reduzir o risco de recaídas. Essas mudanças de hábitos são fundamentais, e o descaso pode ocasionar em um novo ataque cardíaco e até mesmo a morte. Uma pesquisa mostrou que as mulheres têm mais dificuldade para realizar as modificações necessárias dos fatores de risco. Um estudo recente publicado no Journal of Saúde da Mulher revelou que 93% dos pacientes examinados tinham pelo menos um dos cinco fatores de risco cardíaco avaliados, e que aproximadamente 90% dos pacientes eram mulheres, e tinham o maior fator de carga de riscos de qualquer outro subgrupo.

O estudo analisou 2.369 pacientes que foram hospitalizados por infarto agudo do miocárdio. Os fatores de risco cardíaco avaliados foram hipertensão arterial, colesterol alterado, tabagismo, diabetes e obesidade. Estes fatores foram estabelecidos, por serem fatores de risco potencialmente administráveis e que, quando adequadamente atenuados, podem diminuir o desenvolvimento de doença cardíaca coronária, eventos cardíacos adversos, e até mesmo a mortalidade.

Por que, então, sendo administráveis, 93% dos pacientes apresentava pelo menos um fator de risco pós-ataque cardíaco?

A resposta pode estar nas disparidades na educação e informação. Por exemplo, a pesquisa revelou que pacientes do sexo feminino, principalmente mulheres negras, recebiam menos aconselhamentos sobre os efeitos maléficos do tabagismo, e este é apenas um exemplo das inconsistências associadas à assistência ao paciente. Embora este estudo tenha encontrado outras possíveis razões para o elevado número de pacientes em situação de risco, o objetivo da pesquisa foi ajudar nas estratégias de intervenção alvo para os grupos mais afetados, melhorando as estratégias preventivas para diminuir o risco de eventos recorrentes, melhorando os resultados de saúde do paciente, como afirmou a pesquisadora Dra. Susan G. Kornstein.

Refrências:
Prevalence of Traditional Cardiac Risk Factors and Secondary Prevention Among Patients Hospitalized for Acute Myocardial Infarction (AMI): Variation by Age, Sex, and Race

http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/jwh.2012.3962

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