Enfermeiros fazem ultimato devido a cenário “caótico” nas urgências das Caldas
O Sindicato dos Enfermeiros faz um ultimato ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) por causa da falta de camas nas urgências do Hospital das Caldas, avança a Rádio Renascença.
A administração hospitalar tem até 30 de Abril para tomar três medidas: disponibilizar mais 30 camas no hospital de Peniche, transferir para o serviço de urgência das Caldas todas as camas disponíveis noutros serviços do hospital e admitir mais funcionários.
Se a resposta for negativa, os enfermeiros do hospital entrarão no dia seguinte em vigília por tempo indeterminado, para denunciar aquilo que dizem ser a falta de condições de segurança no serviço de urgência, revela Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros.
“[Colocar] Pessoas imunodeprimidas ao pé de doentes com doenças infecto-contagiosas…. Sabemos o que isto vai dar. A não ser que exista um objectivo por parte do Ministério da Saúde de aumentar o número de mortos nas urgências do hospital porque, como diz alguém temos que acabar com os velhos”, adverte Guadalupe Simões.
A situação que está a levar os enfermeiros ao esgotamento. Por isso, ameaçam vir a responsabilizar o conselho de administração pelos erros cometidos.
O ultimato ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste saiu de uma reunião que esta quinta-feira à tarde juntou à mesma mesa enfermeiros e sindicato.
No passado dia 31 de Março, a Ordem dos Enfermeiros descreveu como “caótico” o funcionamento das urgências nas Caldas da Rainha, com o acumular de cerca de 50 macas nos corredores.
Na resposta, o Centro Hospitalar do Oeste anunciou um reforço de dez camas de internamento urgente no hospital de Peniche, dentro de duas a três semanas, para o atenuar o problema nas urgências das Caldas da Rainha.
Fonte: Rádio Renascença
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=144224
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