Tudo o que você precisa saber sobre o Ebola (video)
O surto de ébola na África Ocidental levou a Organização Mundial de Saúde a decretar o estado de emergência de saúde pública internacional. No nosso país, o risco de contágio é baixo e estão assegurados os mecanismos de resposta. Devido ao caso detetado em Espanha, a Direção-Geral de Saúde está a rever as normas de segurança biológica.
A atual epidemia de ébola começou na Guiné-Conacri em dezembro de 2013 e alastrou-se à Libéria, à Serra Leoa e à Nigéria. Até agora, foram registados 8033 casos e 3879 pessoas morreram. É o surto mais devastador desde o aparecimento do vírus, em 1976. A gravidade está relacionada com as características do vírus e com as condições socioeconómicas e sanitárias dos países afetados.
A infeção com o vírus do ébola resulta do contacto direto com fluidos corporais dos doentes (saliva, transpiração, sangue, urina, fezes, vómito e sémen). Tocar em materiais usados para tratá-los (como luvas de látex ou agulhas) ou nas suas roupas também implica risco de contágio. Se uma pessoa estiver infetada mas não desenvolver os sintomas, não representa perigo de transmissão. Está também excluída a propagação pelo ar, pela comida ou pela água.
A doença tem um período de incubação que varia entre 2 e 21 dias. A transmissão por via sexual pode ocorrer até 7 semanas após a recuperação clínica.
O vírus provoca uma febre hemorrágica, com sintomas que incluem febre elevada de início súbito, mal-estar geral, dores (cabeça, garganta, peito, abdominais, musculares), manchas na pele, náuseas, vómitos, diarreia e hemorragias (não relacionadas com traumatismos).
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