Enfermeiros: A controvérsia das greves
Após mais um ciclo de luta pelos seus direitos, heis que volta a surgir a controvérsia das greves nos enfermeiros, desta vez com publicações de jornais (ver artigo relacionado aqui) a criticar a suposta “irresponsabilidade” dos Enfermeiros ao decretar uma greve quando uma “suposta” epidemia põe em risco um universo de trezentas e pouco pessoas que contrairam legionelose num fenómeno que a própria DGS não quer divulgar por alegadamente se encontrar em “segredo de justiça”, no âmbito da investigação do Ministério Público.
E quando pensei que toda esta controvérsia das greves e do surto de Legionela (esse fenomenal surto que afectou uma população restrita e que motivou a DGS a considerar os Enfermeiros de insensíveis), deparo-me com a seguinte imagem:
Sendo este comunicado verídico, é de ficar pasmado pois não basta a DGS tentar “manipular” a opinião pública e a imagem da classe de Enfermagem com acusações de “insensibilidades” que são absurdas e despropositadas como agora acabo por perceber que os nossos sindicatos que deveriam defender os direitos de todos os Enfermeiros, andam eles próprios às “turras”.
Sinceramente não consigo compreender porque motivo a classe de enfermagem, a minha classe, não consegue unir-se para o seu próprio bem… não dá para perceber como é possível que consiga-mos dar tantos “tiros nos próprios pés”, deixando e permitindo que os outros nos menosprezem e dividam mais ainda!
E no meio destas batalhas entre nós próprios quem ganha???
Deixo esta pergunta no ar!
GREVE DO SEP? Mais uma GREVE em que os enfermeiros, mais uma vez ,se deixaram instrumentalizar pelo PCP/CGTP.
Tenho pena que haja um dito sindicato que em vez de servir os enfermeiros e a enfermagem mais não faz do que servir-se daqueles que diz representar.
Se há dúvidas, digam um exemplo de ganho que tenha existido em função de uma greve. O que se conseguiu?? Lembram-se do homem do cadáver??
O que é preciso é agitação, bandeiras, concentrações è frente do ministério – a CGTP manda e os enfermeiros obedecem.
Triste figura que fazem. Tenho pena!