Falta cerca de 1 mês e meio para as eleições da Ordem dos Enfermeiros.
Pela primeira vez poderemos todos votar a partir de casa. Pela primeira vez proceder-se-á a votação electrónica. Pela primeira vez poderá existir um valor reforçado, e um voto coletivo no (a) próximo (a) bastonário (a) com verdadeira força e veracidade.
Congratulo a Ordem dos Enfermeiros por este projeto tão inovador, no meu sincero ponto de vista.
Sou frequentador assíduo de alguns grupos de Enfermagem no facebook. Seria espectável ver evidências dos projetos de cada candidato para os próximos 4 anos. Com alguma dificuldade pesquisei as várias fontes disponíveis sobre cada candidatura. Com alguma dificuldade elaborei uma tabela comparativa sobre as cinco candidaturas de forma sucinta (se bem que ainda incompleta).
Constato que alguns sites oficiais da candidatura se encontram ainda em desenvolvimento, pelo que o acesso à informação é escasso, sendo apenas disponível nas páginas do facebook das respectivas candidaturas. É certo que vivemos a geração facebook em pleno século XXI, e sou a favor da divulgação destas mesmas candidaturas pelas redes sociais, mas penso, no entanto, que não devemos esquecer o contacto com a realidade da Enfermagem – o local de trabalho.
Tive a oportunidade de receber um candidato presencialmente, explicando os motivos da sua candidatura, dialogando abertamente com toda a equipa de Enfermagem, bem como a apresentação oficial de outra candidatura no hospital onde desempenho funções.
Assisto com agrado a todas as apresentações das diferentes candidaturas sob forma de vídeo a partir das respectivas páginas de facebook (mínimo múltiplo comum), bem como a partir de alguns sites.
Posto tudo isto, o importante é que se consegue de uma forma geral delinear as pedras basilares de cada candidatura, bem como se começam a delinear algumas metas / objetivos das mesmas.
Afirmo, sob forma de desafio a todas as listas candidatas, que neste momento o que assisto, de forma simplificada é ao que se pretende fazer, mas com muita pena não consigo perceber o “como fazer”.
Existem neste momento muitas propostas com objetivos específicos… não existem, no entanto respostas sobre como os atingir objetivamente… a não ser em duas candidaturas neste momento.
Deixo o desafio a TODAS as listas candidatas. Apresentem os vossos “como”… apresentem as vossas soluções objetivamente, talvez assim se possa discutir ENFERMAGEM… e o seu futuro, que certamente passará pelas eleições do dia 15 Dezembro… Demagogias existem muitas… ENFERMAGEM só existe uma… única, transversal, e objectiva, que passa pelo conhecimento de todos… e conhecimento sobre os vossos projetos é o que necessitamos nesta fase para poder votar em consciência.
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