AtualidadeSaúde e bem-estar

“Falta gritante de camas de cuidados intensivos”

A Região Centro tem apenas 75 camas de cuidados intensivos, de um total de 482 camas existentes a nível nacional.

De acordo com os dados recolhidos pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), para a zona Centro, seriam necessárias 103 camas.

“Mais grave: Dos 31 atuais médicos intensivistas titulados para 75 camas, seriam necessários, no total, 65 médicos intensivistas”.

Por outro lado, a inexistência de camas de cuidados intermédios (nível II) na região Centro é uma das maiores carências e gera desigualdades gritantes em relação às outras regiões, acusa a SRCOM.

A entidade representativa dos médicos salienta que a gestão conjunta de camas intensivas e camas intermédias permite ganhos evidentes na gestão clínica e na gestão de recursos humanos bem como na redução de custos e melhoria na qualidade assistencial ao doente crítico.

Para a região Centro seriam necessárias 103 camas e 90 intensivistas para atingir taxas de camas intensivas e intermédias semelhantes às regiões Norte e Sul.

“Tem havido um total desprezo, nos últimos anos, em relação aos doentes mais críticos”, denuncia Carlos Cortes. O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos revela que tem recebido “com enorme preocupação” inúmeras queixas em relação às dificuldades prementes da Medicina Intensiva na região Centro.

“A existência de poucas camas e poucos profissionais nos cuidados intensivos demonstra a irresponsabilidade, nos últimos anos, pelos doentes que enfrentam as situações mais agudas e graves”. Assume Carlos Cortes: “esta especialidade é crucial para a prestação de cuidados de saúde aos doentes em estado crítico”.

Na região Centro – onde vive 17 por cento da população de Portugal Continental – apenas o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra é referenciação neurocrítica e total para todos os hospitais da região Centro.

Para o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, “este é um sinal grave” uma vez que “a rede de referenciação deve pugnar para que todos os cidadãos sejam tratados de forma equitativa, independemente da localização geográfica e unidade de saúde”. Carlos Cortes sublinha: “Para além da carência significativa de camas, há ainda os constrangimentos da falta de recursos humanos. É urgente formar intensivistas na região Centro”.

Segundo os dados do Censos de Medicina Intensiva (Colégio Medicina Intensiva/2014), a média de idades dos intensivistas, em 2012, era muito elevada, isto é: 49, 5 anos.

Fonte : http://www.noticiasdecoimbra.pt/

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