Saúde e bem-estar

Três sinais de que uma pessoa está insegura

Obviamente que é quase impossível para qualquer um descobrir o estado emocional que é vivido por alguém num determinado momento, apenas recolhendo pistas instantâneas que são observadas em rápidas conversas. No entanto, para uma pessoa mais atenta, alguns sinais escapam ao controlo, deixando evidente que há insegurança e vulnerabilidade psicológica.

Assim, a seguir, seguem alguns dos indícios mais comuns presentes nas interações e que podem ser indicativos de um sentimento transitório de inferioridade:

a) Autovalorização excessiva

Esse, talvez, um dos mais clássicos, é frequentemente encontrado nas pessoas que estão a sentir-se desprestigiadas. Como o cérebro humano na nossa evolução antepassada foi preparado para obter o destaque perante o bando, pois dessa forma teria mais hipótese de liderar o grupo, prioridade na alimentação ou ainda na escolha do(a) parceiro(a), tornar-se um líder era de fundamental importância – ou também conhecido como “macho” ou “fêmea” alfa -, assim sendo, “ser bom” passou a ser uma necessidade vital para a sobrevivência. Dessa forma, ainda que o tempo tenha passado e não precisemos mais de lutar por um pedaço de comida, muitas pessoas, quando estão a sentir-se diminuídas, têm o seu cérebro inconscientemente accionado para, de alguma forma, voltar ao destaque e, assim, da forma mais simples possível, um velho mecanismo entra em acção: imediatamente encontram uma maneira de encaixar nas conversas assuntos como: o destino da última viagem, a comida “maravilhosa” de um determinando restaurante, o objecto “exclusivo” comprado numa loja ou, ainda, o importante cargo, ressaltando a sua “importância”. Portanto, ficar em evidência, compensa a sensação de inferioridade, resolvendo momentaneamente o problema.

O que essas pessoas, na verdade, não percebem é que activar esse sentido de grandiosidade de forma desproporcional e excessiva, apenas reforça um sentimento de esquiva e de rejeição pelos demais, uma vez que a soberba pessoal não é usualmente muito bem digerida pelo grupo, fazendo então com que esse indivíduo passe a ser, efectivamente, desconsiderado.

Portanto, fique atento para não criar um estigma sobre a sua pessoa.

b) Incapacidade de dizer “não”

Esse é outro importante indicador de que temos um expressivo receio de magoar ou de decepcionar alguém. Assim sendo, nessa condição sentimo-nos incapazes de colocar de forma sensata e objectiva as nossas percepções e opiniões pessoais, deixando transparecer uma excessiva simpatia pelos demais, ao deixar passar uma impressão de que “faríamos qualquer coisa” pelo outro. O que, diga-se de passagem, nem sempre é verdadeiro. Esse tipo de comportamento vem, muitas vezes, acompanhado de notada efusividade (simpatia) interpessoal, dando margem a que o outro sinta que você o “compreendeu” ou ainda é uma pessoa “porreira” e que essa “amizade” mereceria ser cultivada, pois, afinal de contas, aparenta ser alguém demasiadamente receptivo. Claro, tudo tem um segundo sentido que é o de aparentar a sua capacidade de “conexão”, o que, diga-se de passagem, pode aumentar de forma irreal as expectativas projectadas sobre nós e dando margens a problemas maiores como as futuras decepções.

Ocorre que muitas pessoas, na verdade, nem percebem que estão a fazê-lo.

Lembre-se apenas de uma coisa: ninguém consegue ser “porreiro” constantemente. Assim, tente ser apenas e tão somente você.

c) “Congelamento” ou a incapacidade de interagir

Esse é um outro recurso que o cérebro humano lança mão para combater o senso de diminuição pessoal e semelhante a algumas categorias de comportamento animal que, quando estão a sentir-se ameaçados, “paralisam” para mostrar ao inimigo ou que são inofensivas ou para serem confundidas com o entorno, diminuindo assim as probabilidades de ataque. Nessas situações, essas pessoas sentem-se tão vulneráveis frente aos demais que literalmente paralisam e não conseguem sequer participar de uma simples interacção, por mais fugaz que esta seja. E, na medida que isso ocorre, o desconforto pessoal é percebido por elas mesmas que tentam desesperadamente “agir” – na tentativa de recuperar o seu lugar social.

Todavia, o cérebro, percebendo a situação de profundo incómodo, ao tentar reverter a situação, dá comando para que elas “falem”, que comuniquem de qualquer jeito, qualquer coisa serve, mas obviamente isso apenas aumenta a escalada de ansiedade, fazendo com que elas se sintam ainda mais paralisadas e congeladas, dando então mais força ao sentimento de exclusão pessoal.

Há que ressalvar que nem sempre estamos em dias em que as nossas habilidades sociais estão em alta, ou seja, como tudo na vida, há sempre momentos em que estamos mais abertos, enquanto outros, mais reservados e introvertidos.

E, veja, falar demasiadamente das nossas conquistas, ser muito simpático às vezes ou até ficar mais calado em algumas fases da vida, na verdade, é algo absolutamente normal e não deve ser fonte de preocupação. Todavia, a dica vai para quando esses mecanismos tendem a tornar-se repetitivos com a passagem do tempo, engessando-nos emocionalmente ao fazer-nos agir sempre da mesma maneira e criando, portanto, problemas maiores de sociabilidade e de relacionamento.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=812116diariodigital

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