Regresso às 35 horas vai custar até 40 milhões de euros na saúde este ano
O ministro da Saúde estima que o impacto da passagem às 35 horas semanais terá maior impacto nos serviços onde se trabalha por turnos
A passagem às 35 horas semanais, que se prevê que possa entrar em vigor em junho, pode ter no orçamento da saúde um impacto entre os 28 e os 40 milhões de euros. Ministro da Saúde já anunciou ter uma folga de 55 milhões para esta rubrica, valor que será repartido para responder a acréscimo de custos com acordos coletivos, carreiras médicas e de enfermagem.
“Estimamos que para meio ano – o equivalente a um semestre já que a medida se prevê entrar em vigor em junho -, a existência neste momento um intervalo de necessidades orçamentais que se situam entre os 28 milhões de eruos, num cenário mais favirável, e os 40 milhões de euros de acréscimo”, explicou o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
O Ministério das Finanças deu até 4 de março para os vários ministérios apresentarem um mapa de necessidades. Segundo o ministro da saúde, o levantamento será terminado hoje.”Vamos tentar estreitar o intervalo”, afirmou Adalberto Campos Fernandes.
Momentos antes, o ministro explicou que tinha previsto uma despesa total de 139 milhões de euros com despesa de pessoal, dividida em duas partes. 84 milhões de euros para reversão salarial e uma folga de 55 milhões de euros para a eventual contratação de enfermeiros e assistentes operacionais, responder aos acordos coletivos assinados pelo governos anterior, evolução das carreiras médicas e de enfermagem.
Adalberto Campos Fernandes estima que o impacto da passagem às 35 horas semanais terá maior impacto nos hospitais, sobretudo nos serviços onde se trabalha por turnos.
Fonte: Diário de Notícias
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