Será o colesterol bom assim tão bom?
Para muitas pessoas, ter o colesterol bom elevado é algo positivo. Mas a ciência tem dúvidas.
Colesterol. Substância lipídica normal que circula no sangue ligado a proteínas.
Esta é a definição de colesterol dada peloInstituto Nacional de Cardiologia Preventiva, que salienta que os perigos desta substância lipídica no sangue derivam “essencialmente da sua fracção LDL (lipoproteína de baixa densidade, em português) enquanto a fracção HDL (lipoproteína de alta densidade) funciona afinal como protetora”.
Até agora, acreditava-se que, quanto mais altos forem os níveis de colesterol total e de colesterol bom, face aos reduzidos níveis de colesterol mau, mais benéfico é para a saúde. Mas surgem as primeiras dúvidas.
Um estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, revela que ter os níveis de colesterol HDL (bom) elevados nem sempre é bom. Publicados esta sexta-feira na revista Science, os resultados mostram que uma mutação genética pode alterar a proteína que se liga ao colesterol bom, fazendo com que seja disfuncional e perca a sua função protetora.
Tal mutação genética afeta a integridade da função do colesterol HDL, responsável por levar o LDL de volta para o fígado, de forma a que o colesterol mau seja expelido. As pessoas com diabetes podem ser as mais vulneráveis a esta mutação.
O estudo teve por base a análise a 328 pessoas com taxas muito elevadas de colesterol bom.
Fonte: Banco da Saúde
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