Atualidade

Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis

No ano passado, foram notificados 19 mil casos de sífilis congénita, em bebés

Os números de casos de sífilis “subiram em número significativo” no Brasil, por isso o problema está a ser tratado como uma epidemia, disse hoje o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“Estamos a tratar o problema como uma epidemia, até para que resultados da redução sejam o mais expressivos possíveis”, afirmou o governante, citado pela imprensa brasileira, durante o anúncio de uma estratégia para combater o problema.

Segundo dados do Boletim Epidemiológico, entre 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%, a sífilis em gestantes 20,9% e congénita (em bebés) 19%. Entre 2010 e junho de 2016, foram registados 227.663 casos de sífilis adquirida.

Quanto à sífilis congénita, em bebés, no ano passado, foram notificados 19.228 casos da doença, com uma taxa de incidência de 6,5 por 1.000 nados vivos.

Em comunicado, a tutela informou que hoje foi assinada com 19 associações e conselhos de saúde uma carta de compromisso com ações estratégicas, para implementar durante um ano, com vista a reduzir a sífilis congénita no país.

A ideia é “detetar precocemente a doença no início do pré-natal e encaminhar imediato tratamento”, de acordo com o Ministério da Saúde.

Entre as medidas, constam “o incentivo à realização do pré-natal precoce, ainda no primeiro trimestre da gestação, a ampliação do diagnóstico (por meio de teste rápido), tratamento oportuno para a gestante e seu parceiro e incentivo à administração de penicilina benzatina”, lê-se na nota.

O programa envolve também uma campanha publicitária e ações de formação permanente para gestores e profissionais de saúde.

“O nosso objetivo é reunir a sociedade no esforço de combate à sífilis. Assim poderemos incentivar as pessoas a testarem, principalmente as grávidas, para evitar a transmissão vertical da doença”, enfatizou Ricardo Barros.

A diretora do Departamento de HIV, Sida e hepatites virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, realçou que “um grande desafio é o início precoce, já que culturalmente as mulheres tendem a procurar o médico apenas quando a barriga aparece, o que diminui as chances de cura da sífilis para a mãe e facilita a transmissão da doença para o bebé”.

Fonte: DN

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