Aparar os pelos púbicos pode ter consequências indesejadas
Estudo sugere que quem apara os pelos púbicos tem 80% mais probabilidades de ter uma DST do que quem não o faz.
Um grupo de investigadores norte-americanos decidiu explorar a tendência em crescimento de aparar ou cortar os pelos púbicos, um fenómeno alimentado pelas diferentes perceções dos pelos corporais. Descobriram que aparar os pelos púbicos pode ter consequências indesejadas.
Questionaram 14,409 pessoas sobre os seus hábitos de cuidados com os pelos, sobre o seu historial sexual e casos de DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Quase três quartos dos inquiridos admitiram ter aparados os pelos no passado- sendo que mais mulheres (84%) do que homens (66%) adotavam esta prática.
A equipa de investigadores da Universidade da Califórnia classificou de ‘groomers extremos’ os que removiam todos os pelos púbicos mais de 11 vezes por ano e descobriu que estes tendiam a ser mais jovens e a ter mais parceiros sexuais.
Como reporta o Daily Mail, 13% admitiu ter tido pelo menos uma DST – herpes, VPH, sifílis, gonorreia, clamídia, VIH, molusco ou chatos.
Sendo que quem aparava, cortava ou depilava os pelos púbicos tinha 80% mais risco de ter uma das infeções acima mencionadas. A intensidade e frequência dos cuidados com os pelos púbicos estavam ligadas a uma maior risco no entanto viam o risco de infestação de chatos reduzido.
Fonte: Banco da Saúde
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