Os casos de sarampo em Portugal ascenderam a 23, sendo que 11 já foram confirmados pelo Instituto Ricardo Jorge e os restantes estão ainda a ser investigados.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma uma epidemia de sarampo no país, mas que não há razão par alarme pois “a maioria das pessoas está protegida, ou porque teve sarampo em criança, e quase todos os que têm agora mais de 40 anos tiveram e, no caso dos mais novos, a maioria foi vacinada”.
No entanto, a DGS alertou os pais no sentido de vacinarem os filhos “sem hesitação, uma vez que as vacinas estão disponíveis no país”.
Segundo fontes noticiosas, existem seis casos de internamento por sarampo na região de Lisboa, um dos quais numa adolescente em estado grave que teve de ser transferida do Hospital de Cascais para o Hospital D. Estefânia. Segundo a diretora-geral do Hospital de Cascais além da jovem mais cinco menores deram entrada naquele hospital com sarampo.
A primeira infeção por sarampo foi detetada num bebé de 13 meses que não estava vacinado. O bebé foi hospitalizado a 27 de março passado e contagiou cinco funcionárias, que tiveram uma forma leve da doença devido ao facto de estarem vacinadas.
O sarampo é uma doença infeciosa altamente contagiosa que pode provocar doença grave ou mesmo a morte. O sarampo pode ser evitado através da vacinação, estando assim controlado em Portugal desde há vários anos.
Os menores de 18 anos que tomaram duas doses da vacina contra o sarampo, os adultos que tomaram uma dose ou quem já teve a doença poderão ser considerados como estando protegidos de contrair a doença.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2017 já foram notificados 500 casos de sarampo na Europa, afetando pelo menos sete países.
Fonte: univadis
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