Escala do AVC de Cincinnati
A escala de Cincinnati é uma ferramenta para avaliação rápida de um paciente em quem suspeitamos de acidente vascular cerebral ou acidente vascular cerebral.
Baseia-se em uma simplificação da escala de AVC dos Institutos Nacionais de Saúde (NIHSS) e visa identificar pacientes com AVC que possam ser candidatos à trombólise. No estudo de uma coorte prospectiva, observou-se uma alta reprodutibilidade da escala entre o pessoal pré-hospitalar. A escala, por sua vez, apresentou sensibilidade e especificidade aceitáveis. Consiste na avaliação de 3 pontos simples que nos ajudarão de forma significativa a prever se estamos lidando com um caso de AVC e avaliaremos: assimetria facial, Derivação dos braços e linguagem anormal como segue:
Asimetria facial (faça com que o paciente mostre os dentes ou sorria):
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• Normal: ambos os lados do rosto se movem simetricamente
• Anormal: um lado do rosto não se move tão bem como o outro
Abaixamento do braço (o paciente fecha os olhos e mantém ambos os braços estendidos, com as palmas das mãos para cima, por 10 segundos):
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• Normal: ambos os braços se movem da mesma forma ou não se movem
(Outros achados, como o aperto de mão da pronação, podem ser úteis)
• Anormal: um braço não se move ou cai em relação ao outro
Linguagem anormal (o paciente diz que “o cachorro de San Roque não tem uma cauda”):
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• Normal: o paciente usa as palavras corretas, sem arrastá-las
• Anormal: o paciente arrastou as palavras, usa palavras erradas ou não pode falar
Interpretação: se 1 desses 3 sinais for anormal, a probabilidade de acidente vascular cerebral é de 72%, enquanto que se 2 desses 3 sinais são anormais, as probabilidades aumentam para 85%.
A evolução de um acidente vascular cerebral pode ser em horas em caso de isquemia ou em minutos no caso de uma hemorragia, razão pela qual é muito útil saber como aplicar essa avaliação.
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