
Flebite
É uma inflamação de uma veia, que pode ser categorizada como química, mecânica ou bacteriana, mas frequentemente dois desses tipos podem aparecer ao mesmo tempo.
A flebite química pode ser causada por medicamento ou slução irritante (pH aumentado ou osmolalidade alta de uma solução), velocidades de infusão rápidas e longos períodos de canulação, cateteres em áreas flexionadas, cateteres com calibre maior que o da luz do vaso e cateteres mal fixados.
A flebite bacteriana se desenvolver pela falta de higiene das mãos, fata de técnica asséptica, falha em verificar todo o equipamento antes do uso e falha em reconhecer os sinais e sintomas da infecção. Outros fatores incluem a técnica deficiente de punção venosa, o cateter em posição por período prolongado e a falha em fixar adequadamente o cateter.
A flebite se carateriza por uma área ruborizada e quente ao redor do sítio de inserção ou ao longo do trajeto da veia, dor ou mesmo hipersensibilidade no sítio (local) ao longo da veia e edema. Lembrar sempre que as características gerais de uma inflamação são: calor, rubor, dor e perda de função.
Incidência
A flebite aparece mais com o intervalo de tempo em que a via EV (IV) está em posição, a composição do líquido ou medicamento infundido (pH e tonicidade), o tamanho e o sítio da cânula inseridos, a filtração ineficaz, a fixação inadequada da linha e a introdução de microorganismos no momento da inserção.
Padrões específicos para avaliar a flebite*
GRAU | CRITÉRIOS CLÍNICOS |
---|---|
0 | Sem sintomas clínicos |
1 | Eritema no sítio de acesso, com ou sem dor |
2 | Dor no sítio de acesso |
Eritema, edema ou amos | |
3 | Dor no sítio de acesso |
Eritema, edema ou ambos | |
Formação de estria | |
Cordão venoso palpável (2,5 cm ou menos) | |
4 | Dor no sitio e acesso com eritema |
Formação de estria | |
Cordão venoso palpável (mais de 2,5 cm) | |
Drenagem purulenta |
flebitef*Intravenous Nursing Society – Smeltezer (2011) apud Alender (2000)
Tratamento
O tratamento deve ser iniciado com a interrupção da linha EV e sua reintrodução em outro sítio, além da aplicação de compressas úmidas e quentes no local afetado.
A flebite pode ser evitada empregando-se a técnica asséptica durante a inserção, usando cânula e agulha conforme o calibre do vaso, considerando a composição do líquido a ser infundido no momento da escoha do sítio, observando o sítio a cada hora para qualquer complicação, estabelecendo uma boa fixação do dispositivo e trocando semrpe sítio quando este estiver indicação pelo enfermeiro responsável pelo setor.
Referência
1. SMELTZER, S. C. et al. (editores). Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11 ed. vol. 1. p. 295