Atualidade

Médicos dizem que “ranking” não reflete degradação atual da saúde em Portugal

O 14º lugar obtido por Portugal no “ranking” europeu sobre saúde não traduz a situação atual dos serviços em Portugal, considera a Ordem dos Médicos.

O bastonário dos Médicos disse à Lusa que o “Euro Health Consumer Index” se baseia em dados nacionais de anos diversos, incluindo 2013, 2014 e 2015. “Não traduz exatamente a situação atual, que se tem vindo a degradar ao longo dos anos, e que não tem parado de degradar-se”, afirmou Miguel Guimarães.

O bastonário assume que um 14.º lugar é uma posição favorável e considera que ela se deve em grande parte à qualidade da formação médica em Portugal, alertando, contudo, que há vários indicadores negativos.

Miguel Guimarães manifestou-se preocupado com o que considera serem resultados negativos de Portugal no acesso aos cuidados de saúde, na área da prevenção e nos produtos farmacêuticos ou acesso a medicação inovadora.

“São três áreas nobres. Sobretudo, o acesso em tempo útil, que é a principal dimensão da saúde. E nós aqui temos limitações. Nós temos de facto dificuldades no acesso. Ninguém tem dúvidas de que a questão do acesso se tem agravado ao longo dos últimos anos. Não é uma questão exclusiva deste governo nem do anterior”, frisou.

Na área da prevenção, Miguel Guimarães lembrou que Portugal investe apenas cerca de 1% do seu orçamento de saúde em cuidados preventivos, considerando que tem de passar a ser uma aposta mais forte.

Também num comentário a este “ranking”, a diretora-geral da Saúde tinha já manifestado satisfação com a posição de Portugal, sublinhando a melhoria em áreas como a espera nas urgências e a saúde oral.

A responsável sublinhou que Portugal vem da 20.ª posição e que agora já está à frente de países como Espanha, Reino Unido e Irlanda, mas diz que “o objetivo é melhorar sempre”.

A diretora-geral da Saúde destacou ainda uma área em que Portugal obteve a pontuação máxima, que foi a do diagnóstico da diabetes, “um dos grandes problemas de saúde no país”.

Relativamente aos aspetos negativos, Graça Freitas diz que em muitos casos Portugal foi prejudicado pela falta de dados de boa qualidade, dizendo que há áreas onde se registaram francas melhorias, como é o caso do item que se refere à sobrevida dos doentes oncológicos.

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Fonte
Univadis

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