SIM lamenta que não haja dinheiro para a saúde, mas haja para os bancos
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusa Mário Centeno de «troçar dos portugueses» quando diz que «não há dinheiro para o Serviço Nacional de Saúde, mas anuncia que os bancos podem continuar a receber, se precisarem, vários milhões de euros do Estado».
Num comunicado, o sindicato lembra que, em 2018, o valor injetado pelo Estado no Novo Banco andará em torno dos 450 milhões de euros e que, entre apoios a bancos e a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, «o valor injetado pelo Estado nos bancos já ultrapassa os 17 mil milhões de euros».
Recentemente, o ministro das Finanças admitiu ainda que o Estado pode vir a apoiar o Montepio e adiantou que o Novo Banco pode precisar de mais injeções de capital em 2019, sublinha o SIM, concluindo que «afinal, o problema não é a falta de dinheiro, mas sim a prioridade».
«Terão os hospitais e restantes unidades do Serviço Nacional de Saúde de mudar de nome, passando a ser entidades bancárias, para poderem receber o financiamento de que tanto precisam», pergunta o sindicato.
O comunicado pode ser lido aqui
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