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Enfermeiros ponderam novos protestos se reunião com o Governo falhar

Esta quarta-feira há mais uma reunião entre sindicatos e o Governo para discutir a carreira destes profissionais. Protestos podem passar pelo “não- exercício das horas extraordinárias” ou mesmo por “abandonar os hospitais”.

O Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e o Sindicato dos Enfermeiros (SE) — que compõem a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (Fense) — voltam a reunir-se com os ministérios da Saúde e Finanças esta quarta-feira. Caso a reunião “corra mal”, o presidente do SE, José Azevedo, admite “começar a preparar a luta seguinte”.

“Vamos lá e se não formos bem-sucedidos, vamos continuar a lutar”, diz José Azevedo. O que define o sucesso destas negociações para o acordo colectivo de trabalho — que estabelece uma carreira de enfermagem com três categorias: enfermeiro, enfermeiro especialista e chefia — será o avanço na negociação das “cláusulas que ainda estão por acordar”, e José Azevedo sublinha que ainda só conseguiram “negociar 10.

Apesar de ser delegado sindical do SE, Bruno Reis frisa “que os enfermeiros se mexem independentemente dos sindicatos”. O enfermeiro que esteve por detrás da paralisação que, no ano passado, afectou os blocos de partos, sublinha a importância de que se saia da reunião desta quarta-feira com um “acordo fechado”.

Quanto às possibilidades de protesto diz que podem ir “desde o não exercício das horas extraordinárias, até uma medida mais drástica em que as pessoas podem pura e simplesmente abandonar os seus postos de trabalho”

Em último caso, “podemos abandonar os hospitais”, admite o responsável do SE, José Azevedo

Na sexta-feira, 17 de Agosto, terminou uma semana de greve geral dos enfermeiros motivada precisamente pelo não avanço das negociações para o acordo colectivo de trabalho. “Estamos há um ano à espera para ver a nossa proposta implementada. O processo negocial devia estar terminado a 3 de Setembro e estamos no ponto zero. O projecto está mais que escalpelizado, falta a decisão política”, dizia ao PÚBLICO José Azevedo por altura do início da greve, a 13 de Agosto.

Segundo o protocolo negocial estabelecido entre os ministérios da Saúde e Finanças, a Fense e os directores de recursos humanos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, as reuniões para negociação do Acordo Colectivo de Trabalho dos enfermeiros devem decorrer duas vezes por mês, e deve chegar-se a um acordo em 180 dias. Se não houver acordo nesse prazo, o protocolo prevê que as negociações se possam estender por mais 60 dias.

No mesmo dia em que estes sindicatos se reúnem com o Governo, há uma outra reunião, agendada pela União Geral de Trabalhadores (UGT), onde estarão presentes outras estruturas sindicais que representam os enfermeiros. O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), presidido por Carlos Ramalho, é um deles. O objectivo, diz, é também “avaliar novas formas de luta”. Quais? “Todas as possibilidades estão em aberto.”

Fonte: PÚBLICO

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