Metamorfoses e pensamentos! A difícil gestão de egos, silêncios e consensos
METAMORFOSES E PENSAMENTOS!
A DIFÍCIL GESTÃO DE EGOS, SILÊNCIOS E CONSENSOS
Após ausência por uns curtos dias devido a merecidas férias, ao chegar a este nosso universo, constato que a situação relativa aos ENFERMEIROS PORTUGUESES não mudou nem evoluiu positivamente o quanto desejado.
Sindicatos que se unem e outros que se desunem. Egos, muitos!
Reuniões e mais reuniões sem “fumo branco”.
Ordem dos Enfermeiros no esforço de conseguir a plenitude de consensos.
O Governo autista e narcisista com atitudes raríssimas, perdido em festivais e rentrées.
E os ENFERMEIROS PORTUGUESES labutando turno a turno, dia-a-dia, no esfarrapado SNS. Este SNS onde o poder político da direita à esquerda se esforça para o destruir, cada um à sua maneira.
Não tomo partido por ninguém. Penso e avalio pela minha cabeça. Mas os ENFERMEIROS merecem muito melhor.
Mas…. O que me incomoda profundamente e, por isso, não me revejo nas posições tomadas, pelo que li na internet, blogs e redes sociais, o discurso usado por “lideres” sindicais, com dialética incendiária, facilmente interpretada como insultuosa, desadequada ao momento e derramada pelas redes sociais, que chegam a tudo e a todos. Não… Assim não! Não gosto, não me revejo e não faz o meu gênero de postura, ainda mais, vindo isto de “lideres institucionais/sindicais”. Porque destes, o que se espera é informação verdadeira, concreta e correcta, sem sofismas nem cinismo. Ficará a imagem dos ENFERMEIROS PORTUGUESES dignificada e em causa com as atitudes e discursos malcriados e insultuosos? Não se pode olhar a parte pelo todo, mas que não é desejável, isso não é.
Entendo que os ENFERMEIROS PORTUGUESES querem e já o afirmaram, bem alto, uma CARREIRA ESPECIAL DE ENFERMAGEM, com remunerações dignas e progressões reais, sustentadas em Decreto-Lei. Face à minha ignorância jurídica, entendo que um Decreto-Lei é e traduz-se num diploma legal, de força jurídica maior, inquestionável e superior a qualquer outro documento, apenas suplantado por uma Lei ou Constituição da República. Se assim não for, e se for errónea esta minha afirmação, peço aos Colegas que me corrijam.
Pela e para que a dignidade da Classe de ENFERMAGEM não seja afectada, exige-se contensão de discursos, resguardo e capacidade de consensos. Verdade, lealdade e dignidade na representação e negociações para os ENFERMEIROS PORTUGUESES. Alguma humildade entre pares, não ficaria mal nenhum. Por mais ignorante que se seja, desprendido e fora desta classe, ninguém entende a autofagia no seio da ENFERMAGEM. Precisamos de serenidade, objectividade e não perder o foco da nossa luta e reivindicação.
Não esqueçamos: JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! Assim o queiramos e saibamos sê-lo!
Humberto Domingues
Enf. Especialista Saúde Comunitária
2018.08.25 – 12h00
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