Finalmente a cura para a leucemia aguda?
Uma equipa de investigadores desenvolveu um novo fármaco biológico que poderá finalmente constituir a esperança para a cura da leucemia aguda.
O fármaco que foi o primeiro em 40 anos a demonstrar resultados muito promissores em ratinhos com leucemia mieloide aguda, foi desenvolvido por uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel e conseguiu curar 50% dos animais, num curto espaço de tempo.
A leucemia mieloide aguda é um dos cancros mais agressivos que existem. Enquanto que têm surgido novos tratamentos para outros tipos de cancro, em 40 anos não surgiu qualquer investigação com resultados promissores para esta leucemia aguda.
A doença produz uma variedade e quantidade grande de proteínas que em conjunto proporcionam às células leucémicas um crescimento rápido e proteção contra a quimioterapia.
Até à data, a maioria dos fármacos usado para tratar a leucemia atuam apenas sobre proteínas isoladas de células de leucemia. No entanto, estes tratamentos direcionados fazem ativar rapidamente as outras proteínas das células para bloquearem o fármaco. Como resultado, as células leucémicas tornam-se resistentes ao fármaco e voltam a crescer e a fazer progredir a doença.
O novo fármaco desenvolvido pelos investigadores liderados por Yinon Ben-Neriah funciona como uma espécie de bomba aglomerada. O fármaco ataca várias proteínas leucémicas simultaneamente, dificultando a ativação de outras proteínas pelas células leucémicas para resistirem ao tratamento.
Este fármaco consegue assim fazer o trabalho de vários fármacos isolados, reduzindo a exposição pelo paciente a múltiplos tratamentos que têm frequentemente efeitos secundários intoleráveis.
Finalmente, o novo fármaco consegue ainda exterminar as células estaminais leucémicas, um dos grandes desafios no tratamento do cancro e uma das razões pelas quais não tem sido possível curar a leucemia aguda.
Fonte : Univadis
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