opinião

GREVE CIRÚRGICA PROVOCA INCÔMODOS EM FALSOS MORALISTAS

“Muitos não conhecem nem a si mesmos, e ainda tem a audácia de julgar os outros.”

Natália Felix

A GREVE CIRÚRGICA continua a decorrer nos termos propostos, com uma elevação enorme por parte dos ENFERMEIROS PORTUGUESES e cumprindo os preceitos legais;

Têm sido assegurados os serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral. Continuam a fazer-se as cirurgias de urgência e as oncológicas;

Com a GREVE CIRURGICA, contrariamente ao que se tem dito, escrito e falado, até tem contribuído para diminuir a lista de espera de cirurgias oncológicas, o que desagrada a alguns, que não ENFERMEIROS PORTUGUESES;

Percebemos o cinismo das declarações do Sr. Presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Dr. Alexandre Lourenço, sobre as consequências da GREVE CIRÚRGICA dos ENFERMEIROS PORTUGUESES. Percebemos que, foram apanhados de surpresa, porque julgavam que os ENFERMEIROS eram incapazes de levar a efeito tal GREVE e com a duração que está a ter e que se prevê ter.

Percebemos também, que a Vossa dificuldade é ver indicadores de gestão a sofrer grande viés, e por isso os prémios de gestão, lá se vão;

Registamos as Vossas palavras de que as Administrações Hospitalares não sabem como gerir esta GREVE CIRÚRGICA e os efeitos dela. Mas daí a fazer um apelo à requisição civil, vai uma grande distância. Sabe Vª. Exª. quais são os preceitos necessários para acontecer essa requisição civil que defende? Papões? Foi tempo que houve esse medo!

A Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana Rita Cavaco, já afirmou de forma soberana, que não admite que seja posta em causa a deontologia e a ética dos ENFERMEIROS. Muito bem. Posição firme e inequívoca.

Apesar das circunstâncias, da realidade penosa em que os ENFERMEIROS PORTUGUESES trabalham dia-a-dia, mas que estão 24 sob 24 horas junto do doente, o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças não ouvem o ruído de fundo, ensurdecedor. Mas não estão sozinhos, também a Geringonça e a Oposição, andam perdidos com os seguros ilegais, viagens indevidas, ajudas e compensações por ventura duplicadas, presenças fantasma no parlamento, coisas raríssimas, etc.;

Quanto aos ENFERMEIROS PORTUGUESES, estão unidos, com força e sentido de responsabilidade, no respeito íntegro dos preceitos legais e constitucionais da República Portuguesa. Sentimos todos, e bem, a permanente presença da Ordem dos Enfermeiros junto da sua classe.

Já os Sindicatos estão numa postura sazonal. Neste momento vão a reboque, alguns das “instruções patronais”, outros para o lado do vento, ou da chuva ou de lado nenhum, mas distantes dos ENFERMEIROS PORTUGUESES e das suas reivindicações. Resta o apoio inequívoco que a ASPE E O SINDEPOR deu a esta GREVE CIRÚRGICA.

Sabemos e já estamos a contar com a pressão a aumentar, à medida que a aflição dos falsos moralistas vêm os seus objectivos esboroarem-se.

O CIDADÃO também sabe, que os ENFERMEIROS PORTUGUESES permanecem ao lado e na defesa dos seus interesses, defendendo um Sistema Nacional de Saúde (SNS) digno e com capacidade de respostas às reais necessidades da População, seja ela do interior ou do litoral.

“Lembrem-se: A audácia é a prática da coragem. Juntos podemos mais”

Isaias Brasil

Humberto Domingues

Enf. Especialista Saúde Comunitária

2018.11.05 – 20h00

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Humberto Domingues

Enf. Espec. Saúde Comunitária

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