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Enfermeiros do centros de saúde de Almada e Seixal interrompem greve devido à gripe

“Atendendo a tudo o que se passa neste momento com as questões da gripe, aos apelos que a população tem feito e à falta que os enfermeiros fazem neste tipo de atendimento, os enfermeiros farão uma exceção ao fim de semana e irão garantir este atendimento, mas exclusivamente no período da gripe, das 17:00 às 22:00”, explicou à Lusa a dirigente nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Zoraima Cruz Prado falava após um plenário com os profissionais de saúde, onde houve uma votação e foi decidido que a greve aos fins de semana e feriados não afetaria o Plano de Contingência da Gripe.

Apesar desta exceção, a dirigente sindical referiu que a greve no atendimento complementar se mantém, porque “não foram atendidas as reivindicações dos enfermeiros”, e que a paralisação “não tem data para terminar”.

Os enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Almada e Seixal encontram-se em greve desde 1 de dezembro devido à “atitude inflexível” da direção executiva, que determinou que o atendimento complementar aos fins de semana e feriados fosse “prestado no horário normal de trabalho”.

Os enfermeiros estão, assim, a lutar pelo direito às 35 horas de trabalho e para que o atendimento complementar passe a ser considerado “horas extra”, como acontece com os restantes grupos profissionais.

A greve deveria terminar em 1 de janeiro, contudo, foi prolongada até existir uma proposta por parte da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, o que, segundo Zoraima Cruz Prado, ainda não aconteceu.

“A ARS tem vindo a dizer que não tem havido impacto sobre os utentes, o que não corresponde à verdade, porque há vários utentes a ser encaminhados para o Hospital Garcia de Orta e que vão para casa sem atendimento por falta de enfermeiros. Quanto a isso, tem faltado à verdade e a comissão dos utentes já corroborou esta informação. A greve será até estarem garantidas as reivindicações dos enfermeiros”, frisou.

Neste sentido, a responsável revelou que os enfermeiros “têm aderido massivamente” a esta paralisação, por não concordarem com as condições que estão a ser dadas, nem com “a discriminação de que são alvo”.

Em declarações à Lusa no início deste mês, Zoraima Cruz Prado realçou também que noutros centros de saúde do distrito, como é o caso de Setúbal, Barreiro e Montijo, este tipo de atendimento é organizado de outra forma e feito “extraordinariamente”.

No ACES de Almada e Seixal trabalham cerca de 200 enfermeiros, em seis unidades distribuídas pelos dois concelhos (Almada, Costa de Caparica, Cova da Piedade, Seixal, Amora e Corroios).

LUSA

Fonte: Saúde Online

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