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Saúde: Governo já “deu” 200 milhões de euros aos enfermeiros, mas estes exigem 500 | Enfermeiros

A ministra da Saúde contabiliza em 200 milhões de euros as reivindicações que o Governo já satisfez aos enfermeiros e diz que não é possível dar resposta a tudo o que pedem porque isso implicaria uma despesa de 500 milhões de euros.

Os valores foram avançados por Marta Temido aos jornalistas no Parlamento, no final da reunião da ministra com a bancada parlamentar do PS, onde esteve a explicar as linhas gerais da proposta do Governo para a nova lei de bases da Saúde, que o Parlamento vai debater na próxima semana (dia 23).

“O caminho que nós já andámos importa em 200 milhões de euros só para esta profissão. O caminho que agora nos pedem vai além dos 500 milhões de euros em efeitos remuneratórios se todas as reivindicações fossem atendidas”, contabilizou a ministra da Saúde depois de enumerar várias medidas que o Governo já aceitou.



Nelas contam-se a reposição do horário semanal de 35 horas e a reposição dos salários, que estavam previstas no programa do Governo. Além de “outros aspectos que vieram para cima da mesa, suscitados pelos profissionais de saúde e a que procuramos responder-lhes”, disse Marta Temido, referindo-se à extensão das 35 horas aos contratos individuais de trabalho que no sector da Saúde “é um universo significativo”. A que se soma, afirmou, o “suplemento remuneratório aos enfermeiros que desempenham funções de enfermeiro especialista”, a “harmonização dos efeitos do descongelamento”.

Marta Temido vincou que não é possível ir além dos 200 milhões de euros. “A ministra da Saúde não é apenas ministra dos profissionais de Saúde e o Governo não é apenas Governo das reivindicações profissionais; têm de, em primeira mão, satisfazer o interesse público e dos cidadãos. E têm também de garantir equidade de tratamento entre as várias profissões e a sustentabilidade [do sistema] a longo prazo.”

O aviso aos enfermeiros foi claro: “Não podemos fazer escolhas que ultrapassem essas balizas”, disse a ministra, que recusou a existência de um “braço-de-ferro”. Marta Temido reiterou a “disponibilidade para continuar a conversar” e para que o ministério se consiga “aproximar” dos enfermeiros mas não quis dar mais pormenores numa altura em que o trabalho de negociação marcado para esta quinta-feira ainda vai em um terço – faltam ainda encontros com mais duas facções sindicais.


Fonte: Público

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