Esquerda insiste em regras iguais para todos os enfermeiros
Os enfermeiros que tiveram uma revisão salarial entre 2011 e 2015 viram apagados os pontos referentes aos anos anteriores à alteração do ordenado para os 1200 euros, o valor base da carreira de enfermagem. Madeira chegou a acordo com os sindicatos.
BE e PCP insistem que o Governo deve fazer uma contagem integral de pontos para progressão na carreira a todos os enfermeiros. Os bloquistas admitem pedir uma apreciação parlamentar do novo diploma da carreira, com o objectivo de que no documento fique prevista a contagem integral dos pontos.
O Governo Regional da Madeira anunciou quarta-feira que chegou a um acordo com os sindicatos e que vai contar todos os anos em que as carreiras estiveram congeladas a todos os enfermeiros, incluindo aqueles que foram alvo de revisão salarial. No continente, este foi um dos pontos em que sindicatos e Ministério da Saúde não chegaram a acordo. Os enfermeiros que tiveram uma revisão salarial entre 2011 e 2015 viram apagados os pontos referentes aos anos anteriores à alteração do ordenado para os 1200 euros, o valor-base da carreira de enfermagem.
“O BE tem defendido que a transição que aconteceu a partir de 2011 não foi uma progressão da carreira. É ilegítimo apagar todo o tempo para trás da transição”, afirmou o deputado Moisés Ferreira. O diploma da nova carreira de enfermagem, que está em discussão pública, “não vai ao essencial, que é garantir que se releve todo o tempo de serviço para progressão”, considerou o bloquista. “Se isso não ficar claro, o BE está disponível pedir uma apreciação parlamentar para garantir que os enfermeiros tenham a contagem de pontos.”
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