Unidade de Cuidados Intensivos para Doentes Coronários abriu há 50 anos e salvou milhares de vidas – Atualidade
Durante a década de 60 do século XX, com as taxas de mortalidade por enfarte do miocárdio nos 50%, um pouco por todo o mundo houve a preocupação de criar unidades de tratamento e acompanhamento permanente dos doentes coronários.
A comunidade médica tinha percebido que se as arritmias fossem diagnosticadas e tratadas com urgência, as taxas de mortalidade desciam significativamente.
Foi neste contexto que em 1963 foi inaugurada a primeira unidade de tratamento e acompanhamento permanente dos doentes coronários nos Estados Unidos, seguindo-se duas outras no Reino Unido e na Irlanda.
Em abril de 1969 abria com seis camas a Unidade de Cuidados Intensivos para Doentes Coronários no Santa Maria, por iniciativa do cardiologista Arsénio Cordeiro, à época diretor do serviço de Medicina Interna do hospital, onde a unidade ficou integrada.
A humanização do serviço foi sempre uma preocupação da unidade, potenciada pela grande cooperação entre as equipas médicas e de enfermagem.
O meio século da unidade, integrada no Departamento de Coração e Vasos do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHLN), foi assinalado hoje numa cerimónia que contou a presença da ministra da Saúde, Marta Temido, do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e do diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e diretor do serviço de cardiologia do CHLN, Fausto Pinto.
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