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Greve dos médicos com 80% de adesão. Cirurgias e consultas adiadas marcam primeira manhã de paralisação

Até ao momento ainda não há dados nacionais da adesão à greve dos enfermeiros decretada por um dos sindicatos de enfermagem.

A paralisação dos enfermeiros começou hoje pelas 08:00, sendo que a dos médicos decorre desde as 00:00.

Como em todas as greves no setor da saúde, há serviços mínimos a serem cumpridos, incluindo-se todas as urgências, unidades de cuidados intensivos e alguns tratamentos, como quimioterapia.

Após o primeiro balanço da greve, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusou a ministra da Saúde de irrelevância política e de ter já “atirado a toalha ao chão”, apelando ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças para que tornem a saúde uma prioridade.

“A senhora ministra já assumiu ela própria que não é só Centeno, já deitou a toalha ao chão. Já está perfeitamente acomodada (…). A irrelevância política é evidente”, afirmou Roque da Cunha à agência Lusa.

O dirigente sindical pede ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças que compreendam que a saúde tem de ser uma prioridade, lamentando e estranhando que António Costa nunca tenha recebido os sindicatos médicos.

“O primeiro-ministro tem na saúde um irritante, é aquilo que o incomoda”, acrescentou.

Rejeitando uma visão do Governo de que “está tudo bem”, recordou que há mais de 700 mil utentes sem acesso a médico de família e que há doentes que esperam dois anos por uma consulta hospitalar.

“Os utentes não entendem que se diga que está tudo bem”, afirmou à Lusa.

Com a greve que hoje começou, e que se prolonga até às 24:00 de quarta-feira, os médicos exigem que todos os portugueses tenham médico de família, lutam pela redução das listas de utentes dos médicos e por mais tempo de consultas, querem a diminuição do serviço em urgência das 18 para as 12 horas, entre várias outras reivindicações, que passam também por reclamar que possam optar pela dedicação exclusiva ao serviço público.

O primeiro dia de greve foi decretado pelo SIM e o segundo dia, quarta-feira, foi decidido pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que marcou para o mesmo dia à tarde uma concentração de protesto junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

Quanto aos enfermeiros, a greve decretada pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses (Sindepor) vai prolongar-se até ao final do dia de sexta-feira.

O sindicato reclama o descongelamento das progressões de todos os enfermeiros, independentemente do vínculo ou da tipologia do contrato de trabalho e que sejam definidos os 35 anos de serviço e 57 de idade para o acesso à aposentação destes profissionais.

Exige ainda que o Governo inclua medidas compensatórias do desgaste, risco e penosidade da profissão, assegurando as compensações resultantes do trabalho por turnos, defina condições de exercício para enfermeiros, enfermeiros especialistas e enfermeiros gestores que determinem a identificação do número de postos de trabalho nos mapas de pessoal e que garanta, no caso dos especialistas, uma quota não inferior a 40%.

Fonte: Lifestyle Sapo

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