Alentejo. ULSBA desmente que haja 20 doentes críticos para cada enfermeiro
“Apesar de alguns constrangimentos ao nível dos Recursos Humanos, a ULSBA reconhece e enaltece a importância que os colaboradores têm tido na resposta assistencial”, conclui a nota.
A bastonária Ana Rita Cavaco esteve no fim de semana no hospital de Beja e disse hoje que os enfermeiros estão “numa situação de exaustão”, por falta de profissionais, chegando a trabalhar 16 horas seguidas e a cumprir 70 horas de trabalho semanal, quando os horários deveriam ser de 35 horas.
“Na urgência de Beja havia um enfermeiro para 20 doentes críticos em serviço de observação. O rácio correto é de um enfermeiro para quatro doentes”, relatou a bastonária à agência Lusa.
A Ordem detetou ainda profissionais com 59 folgas por gozar só no período deste Verão e enfermeiros que fazem “consecutivamente 16 horas seguidas”, entrando às 08:00 e saindo à meia-noite.
O Governo anunciou hoje que autorizou a contratação de mais de 550 enfermeiros para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde, de forma a cobrir as necessidades da passagem, há um ano, das 40 para as 35 horas de trabalho semanais dos profissionais de enfermagem.
Contudo, a Ordem dos Enfermeiros já veio considerar que este número é claramente insuficiente e que nem sequer acaba por cobrir os 700 enfermeiros que ficaram por contratar há um ano, quando em julho de 2018 se deu a segunda passagem ao regime das 35 horas.
Segue as Notícias da Comunidade PortalEnf e fica atualizado.(clica aqui)