“Há problemas por resolver no SNS”: António Costa dedica mensagem de Natal à Saúde
O primeiro-ministro dedicou a mensagem de Natal deste ano à Saúde e reconheceu que “há problemas por resolver no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. António Costa quer por isso “responder às necessidades do presente” e diminuir a “ansiedade” dos que não têm médico ou esperam por uma cirurgia ou consulta.
“Sei bem que a Saúde é atualmente uma das principais preocupações dos portugueses e que há vários problemas para resolver no SNS”, começou por dizer António Costa, que gravou a mensagem numa Unidade de Saúde Familiar do Areeiro, recém-inaugurada em Lisboa, para “expressar a determinação do Governo em reforçar a capacidade de resposta” do SNS.
Lembrando que “a gestão orçamental responsável” do Governo tem permitido “atacar de modo sustentável a crónica suborçamentação e o contínuo endividamento da Saúde”, Costa destacou que o Orçamento para 2020 traz consigo “o maior reforço de sempre no orçamento inicial da Saúde”.
“Compreendo bem a ansiedade daqueles que ainda não têm médico de família, que aguardam numa Urgência ou que esperam ser chamados para um exame, uma consulta ou uma cirurgia”, disse, justificando que o programa de melhoria do SNS incluirá “o pagamento de incentivos para a redução das listas de espera através da realização de mais cirurgias e mais consultas, incluindo ao sábado”.
“Mais do que celebrar o passado, o nosso dever é responder às necessidades do presente e garantir o melhor futuro para o SNS.”
Recados às tropas, à Saúde e aos polícias
Uma semana depois de ter visitado as tropas portuguesas em Besmayah, no Iraque, o primeiro-ministro voltou ontem a recordar os “militares e membros das forças de segurança que se encontram em missão no estrangeiro”, na tradicional mensagem de Natal.
António Costa também lembrou a emigração e, além destes, deixou “um abraço fraterno aos que, nesta quadra, estão longe dos seus familiares”. O governante falava em “particular aos que estão a trabalhar assegurando o funcionamento de serviços essenciais”, piscando assim o olho aos profissionais do setor da Saúde – médicos, enfermeiros e auxiliares – e aos elementos das forças de segurança – PSP e GNR.
Fonte: Correio da Manhã
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