Enfermeiros convocam greve no Algarve para 24 de janeiro
Em conferência de imprensa, o coordenador regional do SEP, Nuno Manjua, acusou o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve de terem “falhado um conjunto de compromissos”, assumidos por escrito e que deviam ter sido concretizados até ao final de 2019.
“Há enfermeiros que há 18 anos que não têm qualquer progressão e as instituições, ao não concretizarem estes compromissos, significa que os enfermeiros vão continuar exatamente com o salário que têm neste momento”, afirmou, lembrando que o SEP desconvocou uma greve de dois dias prevista para setembro na sequência da assinatura desses acordos.
Segundo o dirigente sindical, o CHUA falhou o compromisso que visava igualar os enfermeiros com contrato individual de trabalho aos que têm contrato de trabalho em funções públicas e, no caso da ARS/Algarve, o compromisso de contabilizar o tempo de trabalho anterior ao ajustamento salarial que decorreu por imposição de uma nova carreira.
Nuno Manjua disse que, tanto em dezembro, como nos primeiros dias do ano, o sindicato fez “vários contactos” com aquelas instituições e a resposta que obteve foi a de que o “compromisso se mantém”, contudo, acusa o sindicalista, ambas “estão a empurrar a sua concretização para a frente”.
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