Sindicato exige reforço de enfermeiros para nova urgência no litoral alentejano
“Aquilo que estão a reivindicar é que haja mais evolução de enfermeiros na instituição sob pena de se encerrarem mais camas, porque há camas que neste momento estão encerradas por falta de trabalhadores mas também de enfermeiros”, disse.
Por outro lado, segundo Zoraima Prado, os enfermeiros com contrato individual de trabalho (CIT) “estão profundamente discriminados” devido à ausência de progressão na carreira, que, nesta unidade, “atinge mais de 60 por cento” destes profissionais.
“Quando os outros trabalhadores da Função Pública já descongelaram, os CIT não têm qualquer perspetiva de evolução na carreira e são já 60% dos enfermeiros da instituição. Não estão disponíveis para continuar a trabalhar nestas circunstâncias e exigem o imediato desbloqueio desta situação para que possam progredir”, afirmou.
Após o plenário hoje realizado, os enfermeiros entregaram uma moção ao conselho de administração da ULSLA a exigir a aplicação “dos pontos para o descongelamento das progressões e a imediata admissão de enfermeiros”, além de terem decidido avançar com uma greve, a 28 de fevereiro, caso não obtenham respostas às suas reivindicações.
“Esta instituição tinha assumido, no ano passado, com o SEP, o compromisso de atribuição de pontos e ainda não o concretizou. Isto cria uma particular insatisfação, porque é uma das instituições que tem mais dificuldade em atrair profissionais. Tem de criar mecanismos para ultrapassar estas dificuldades e este é um deles”, rematou.
Com a greve agendada para 28 de fevereiro, os enfermeiros associam-se à manifestação convocada pelas Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, para exigir “mais e melhores condições de saúde” para a região.
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