Covid-19: Teste do pezinho, vacinas e consultas de vigilância não devem ser adiadas, diz DGS
“Apesar da situação de exceção, a condição de vulnerabilidade da criança, não permite o adiamento das consultas de vigilância”, avisa a DGS, que como prioridades define as seis consultas no 1.º ano de vida da criança, a consulta prevista para entre os 18 meses e os 24 meses e a que está prevista aos cinco anos de idade.
“Devem ser desenvolvidos todos os esforços para o cumprimento do esquema previsto no PNSIJ, recorrendo a formas alternativas, tais como consultas por telecontacto/telemedicina pelas equipas de saúde familiar (médico e/ou enfermeiro), para manutenção e monitorização da saúde da população infantil e juvenil durante este período de exceção provocado pela pandemia de covid-19”, indica.
A autoridade nacional de saúde aconselha também um reforço das medidas para evitar o contágio das crianças e da família que se deslocam ao serviço de saúde, programando a consulta e coordenando os horários com os da vacinação e diz que cada criança deve ser apenas acompanhada por um cuidador.
Evitar acumulações em sala de espera de utentes, cumprindo as regras de distanciamento social e de higienização pessoal e retirar dos espaços comuns os brinquedos e material didático que possam constituir fonte de transmissão são outros dos conselhos da DGS, que sublinha a importância da limpeza e desinfeção das superfícies e mobiliário da sala de espera.
Nesta informação, a DGS diz também que as equipas de famílias (do serviço de saúde) devem atualizar o contacto dos cuidadores, manter a atividade que envolve o levantamento e identificação das crianças com necessidades de saúde especiais (NSE), em situação de risco ou vulneráveis nas áreas de cada unidade.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados de Covid-19 foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência até ao final do dia 02 de abril.
Segundo os últimos dados divulgados pela DGS, em Portugal há 60 mortes associadas à doença e 3.544 infeções confirmadas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.
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