Ordem dos Enfermeiros nos Açores não foi contactada mas diz-se disponível para apoio
Segundo Pedro Soares, a Linha de Saúde Açores, para a qual são comunicados os potenciais casos de contágio, “encontra-se emperrada”, porque só possui um enfermeiro no ativo, havendo uma necessidade de reforço.
Já num comunicado emitido hoje, a Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros manifesta à secretária regional da Saúde, Maria Teresa Luciano, através de um ofício, a “disponibilidade para colaborar no reforço às linhas de apoio”, com profissionais.
Pedro Soares referiu-se “em particular” aos enfermeiros especialistas em saúde comunitária e saúde pública, na sequência de “notícias vindas a público sobre as respostas tardias ou mesmo inexistentes”.
De acordo com o responsável, uma vez “evidenciada a necessidade de aumentar rapidamente a capacidade de resposta do sistema de saúde”, os enfermeiros especialistas “encontram-se entre aqueles que, de imediato, podem assumir as responsabilidades decorrentes da presente situação”.
A Ordem dos Enfermeiros lembra que estes profissionais estão “habilitados para conceber e aplicar instrumentos de vigilância epidemiológica e de monitorização dos fenómenos de saúde e de doença com vista à elaboração de perfis epidemiológicos”.
Para a Ordem, os enfermeiros “são uma mais-valia na implementação e gestão das medidas de controlo necessárias nesta situação de ameaça à saúde pública”.
A Secção Regional dos Açores não deixa, contudo, de se “solidarizar com as autoridades competentes no esforço realizado no sentido de identificar, atenuar e minimizar as situações de potencial transmissão e risco”.
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