COVID-19: FNAM diz que pandemia expôs subfinanciamento crónico do SNS
Propõe ainda que se passe a considerar a profissão médica como sendo de risco e penosidade acrescidos, a valorização do trabalho realizado em serviço de urgência, a adoção do regime de trabalho em dedicação exclusiva, majorada e opcional e a criação de equipas dedicadas ao serviço de urgência.
A revisão e reformulação do atual “processo de reforma” hospitalar é outra das propostas da FNAM, de que a federação dará agora conhecimento aos seus associados, ao Ministério da Saúde e aos grupos parlamentares.
Segundo o Plano de Estabilização Económica e Social publicado no sábado em Diário da República, as medidas para reforço do SNS este ano rondam os 100 milhões de euros, num plano que prevê a contratação de quase 3.000 profissionais de saúde até dezembro para aumentar a capacidade de resposta.
No âmbito da valorização dos profissionais do SNS, estão estimados encargos financeiros de 29 milhões de euros, de abril a dezembro, repartidos por 912 enfermeiros (12.227.972,27 euros), 220 técnicos superiores de diagnóstico (2.953.648,80 euros), 480 assistentes técnicos (3.375.533,47 euros) e 1.320 assistentes operacionais (9.482.803,26 euros).
O Programa de Estabilização Económica e Social vigorará este ano para responder à crise provocada pela pandemia da covid-19, que em Portugal já causou 1.479 mortes, das 34.693 confirmadas como infetadas.
Em todo o mundo, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas.
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