Há faltas graves de médicos e enfermeiros na medicina intensiva
Pede-se a contratação de centenas de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais de medicina intensiva face à falta de recursos humanos. Os profissionais de saúde destes serviços estão sob risco de exaustão e burnout.
Há graves faltas de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais de medicina intensiva, conclui a Comissão de Acompanhamento da Respostas Nacional em Medicina Intensiva. “Nesta altura, os Serviços de Medicina Intensiva estão gravemente subdotados em termos de recursos humanos”, lê-se no documento citado pela TSF.
Nesta situação, há um “elevado recurso a horas extraordinárias, custos acrescidos e risco de exaustão e burnout” para os profissionais de saúde destes serviços. A falta de recursos humanos “levou à necessidade de inativação de camas, conduzindo a subrentabilização da infraestrutura existente e a oferta insuficiente para as necessidades de cuidados a doentes críticos”.
Como tal, para responder às exigências nos primeiros meses de pandemia de covid-19, foi necessário recorrer a profissionais de outras áreas hospitalares. No entanto, com o regresso à normalidade, estes trabalhadores têm de ser libertados para as suas atividades normais.
A Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva pede “urgência” nas soluções para o problema. É sugerida a contratação de 90 médicos, quase 600 enfermeiros e cerca de 200 assistentes operacionais.
Para além da falta de recursos humanos, “há muitos casos de obsolescência de equipamentos e de estrutura física em muitos serviços” na medicina intensiva. A proposta da comissão propõe ainda aumentar de 626 para 919 as camas de medicina intensiva do país até 2021.
ZAP //
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