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Hospitais sob pressão com segunda onda da COVID-19: Filas de espera na rua, salas cheias e consultas e cirurgias adiadas

O hospital de Penafiel já teve de transferir doentes, cancelar cirurgias e pediu reforço de profissionais porque não consegue dar resposta à avalanche de doentes, escreve a edição deste domingo do Jornal de Notícias. A situação é mais complexa no Norte, onde no sábado se registou um recorde de 2.212 novos casos de COVID-19, num total de 3669 em todo o país.

O Hospital de Santo António, no Porto, atingiu, esta semana, uma lotação de 93% nas camas de enfermaria para doentes COVID-19 e abriu ontem mais 17. A crescente quantidade de casos de COVID-19 está a saturar a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), obrigando vários hospitais a adiar consultas e cirurgias eletivas.

Também o Correio da Manhã escreve hoje que quatro infetados com COVID-19 foram transferidos do Hospital de Cascais para o de Abrantes, numa só ambulância, e sem apoio médico ou de enfermagem, por falta de meios.

O jornal Público escreve que a segunda onda da COVID-19 em Portugal está a causar filas na rua, salas de espera cheias e adiamentos de consultas e cirurgias.

Marta Temido, ministra da Saúde, assumiu esta semana que a resposta “não é elástica” e que de cada vez que se aumentam as camas para doentes COVID-19 reduz-se a capacidade de resposta para outras doenças.

A titular da pasta da Saúde admite que há uma “pressão especial no Norte”, razão que levou à instalação de um hospital de campanha no perímetro do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (Penafiel).

Também o bastonário da Ordem dos Médicos admite que os hospitais, sobretudo do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, estão a ficar com “bastante dificuldade para continuar a assegurar a sua atividade normal a todos os doentes não-COVID”, cita o Jornal de Notícias. Miguel Guimarães considera que “é inevitável que a situação se agrave nas próximas semanas” e lamenta que não tenha havido “a arte e o engenho para pôr todo o sistema de saúde [incluindo setores social e privado] a responder à atividade covid e não-COVID”, escreve o mesmo jornal.

Segundo um estudo da Moai Consulting, uma empresa de consultadoria na área da saúde, se os hospitais e centros de saúde voltarem a suspender a atividade não urgente, como aconteceu entre março e maio, 2020 poderá terminar com uma redução de dez milhões de consultas nos cuidados primários, de 2,3 milhões de consultas nos hospitais e de 214 mil cirurgias face ao ano anterior.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 42,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.297 pessoas dos 116.109 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Fonte: Lifestyle Sapo

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