Alérgicos não devem tomar a vacina contra a Covid-19
Reação adversa em dois doentes leva Reino Unido a desaconselhar vacinação a quem tem historial de “alergias significativas”.
Ao segundo dia de vacinação no Reino Unido, o primeiro alerta sério das autoridades de saúde britânicas: quem tem historial de “alergias significativas” não deve tomar a vacina. E isso inclui as reações a medicamentos, alimentos ou vacinas. O aviso surge após dois profissionais de saúde, alérgicos, terem manifestado reações adversas.
Não foram adiantados pormenores sobre as alergias em causa ou os sintomas dos pacientes, apenas que “estão a recuperar de forma bastante satisfatória” e que os sinais de uma reação alérgica, de uma forma genérica, podem “incluir erupção cutânea com comichão, falta de ar e inchaço da face ou da língua”.
As primeiras vacinas a serem ministradas no Reino Unido são as da farmacêutica Pfizer, cujos responsáveis garantiram uma eficácia da ordem dos 95%. É, também, a primeira vacina que deverá chegar a Portugal, no início de janeiro, e com a qual arranca o plano de vacinação. No total, está prevista a chegada de 4,5 milhões de doses ao longo dos próximos meses.
Para que a distribuição das vacinas seja efetiva, terão primeiro de ser aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento, o que deverá acontecer na última semana deste mês.
Para evitar novas reações adversas, todos os que se queiram vacinar no Reino Unido terão, desde ontem, de revelar o seu historial de alergias. A vacina só pode ser tomada em instalações onde existam meios de reanimação.
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