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Centros de vacinação rápida só começam a operar em maio

Vice-almirante Gouveia e Melo diz que os 150 centros serão abertos a 11 de abril, mas o que “o que está em causa é ter esses centros a operar no início de maio”.

Os 150 centros de vacinação rápida contra a covid-19 vão começar a operar no início de maio, avançou hoje no parlamento o coordenador da ‘task force’ para o programa de vacinação.

Questionado pelos deputados da comissão parlamentar de Saúde, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo começou por afirmar que os 150 centros serão abertos em 11 de abril, mas disse que “o que está em causa é ter esses centros a operar a partir do início de maio”.

Gouveia e Melo adiantou que estão a ser negociadas as formas como vão ser contratados os profissionais de saúde necessários para estas unidades, num número calculado em 2.500 enfermeiros, 400 médicos e 2.300 assistentes.

Gouveia Melo disse que os profissionais serão essencialmente do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas outros vão, necessariamente, ser contratados.

“A ideia é usar até 20% dos enfermeiros que estão nos cuidados primários de saúde, como sabem são 9.000 enfermeiros, portanto, 20% são 1.800 enfermeiros e depois acrescentar a estes 1.800, os enfermeiros que forem necessários e recursos humanos que forem necessários para os postos de vacinação rápida”, disse.

De acordo com o responsável, nos postos de vacinação rápida, a eficiência do processo é quatro vezes superior à vacinação nos centros de saúde normais.

“Com os mesmos recursos humanos nós conseguimos ter uma eficiência muito superior nesse processo, para além da comodidade, para além da segurança física, porque são feitos em grandes espaços arejados, que permite uma maior segurança e distanciamento físico”, defendeu Gouveia e Melo.

O deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira considerou ser “um bocadinho paradoxal”, numa altura em que o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses diz que existem quase 2.000 profissionais em situação precária com o risco de serem mandados embora do SNS, o coordenador da ‘task force’ dizer é preciso contratar milhares de profissionais, entre eles enfermeiros.

“Se calhar há aqui uma solução óbvia que é não dispensar os enfermeiros que estão em situação precária, mas dar-lhes um contrato digno e estável para também assegurarem esta contratação”, defendeu o deputado bloquista.

LUSA

Fonte: Saúde Online

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