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Primeiro-ministro diz que matriz é aplicada “sem exceções” para Lisboa

“Obviamente temos uma matriz de risco e os passos serão dados na medida que a posição de cada concelho esteja nessa matriz de risco e isso tem de ser aplicado sem exceções. Não é por ser Lisboa que vamos tratar de forma diferente do resto do país”, disse António Costa em declarações à RTP à chegada ao Funchal, para onde se deslocou para participar nas comemorações do Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portugueses.

Sobre o contexto pandémico, o chefe do Governo saudou “muito particularmente os autarcas pelo grande sentido de responsabilidade que têm sentido na forma como, antes de haver ainda qualquer decisão, desmarcaram as festividades populares, de forma a evitar precisamente grandes concentrações de pessoas” e renovou o apelo a todos os cidadãos para que aguentem “mais um pouco este esforço”.

“É verdade que não estamos a ter pressão hospitalar, o que indicia que os casos não estão a ser casos de grande gravidade, mas há casos, há pessoas que estão a adoecer, isso é um motivo que nos deve preocupar, sobretudo, numa doença cujo conhecimento das sequelas não existe ainda porque é nova. Ninguém sabe verdadeiramente daqui a dez anos que sequelas deixou este vírus. Portanto, cada pessoa prevenida vale por duas”, declarou.

António Costa sublinhou que “não vale a pena desvalorizar o risco desta doença”, porque “há situações muito diversas, pessoas que são contaminadas e que passam pela doença aparentemente sem sentirem nada, mas há pessoas que mesmo muitos meses depois de já estarem a testar negativo continuam a sofrer consequências da doença”.

“Eu também já estou um bocado cansado deste esforço, acho que todos estamos. Tentar imaginar o que é ter hoje 18, 19, 20 anos numa situação destas é algo absolutamente inimaginável, mas é preciso ter em conta que nós sabemos que as faixas etárias onde o maior risco de mortalidade ou severidade da doença felizmente hoje já estão protegidas com a vacina, mas as outras continuam a ser transmissoras e mesmo na contração da doença verdadeiramente não sabem o que vão ter no futuro”, insistiu.

Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra ficam na fase de 01 de maio do plano de desconfinamento, enquanto os restantes concelhos de Portugal Continental avançam para a nova fase a partir de segunda-feira, anunciou hoje o Governo.

“Encontramo-nos, neste momento, com quatro concelhos que estão num nível que não lhes permite prosseguir o desconfinamento. Esses concelhos são Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra. Estes concelhos, todos eles, vão permanecer com um conjunto de regras semelhantes àquelas que vigoram neste momento para todo o país, as regras que vigoram mais ou menos desde o dia 01 de maio”, disse a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Na habitual conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa, Mariana Vieira da Silva adiantou que neste momento não existe nenhum concelho com mais de duas vezes 240 casos da Covid-19 por 100 mil habitantes no caso das áreas de alta densidade populacional ou mais de duas vezes 480 casos por 100 mil habitantes no caso de concelhos de baixa densidade populacional.

Tal significa que “na próxima quinzena não teremos nenhum concelho a regredir nas regras de desconfinamento, temos sim quatro concelhos que não vão acompanhar o país no percurso de desconfinamento”, indicou a ministra de Estado e da Presidência.

Considerando a avaliação da semana passada, em que Golegã e Odemira ficaram na 3.ª fase do plano de desconfinamento, de 19 de abril, enquanto os restantes concelhos de Portugal Continental estavam no nível de 01 de maio (4.ª fase), ambos os concelhos avançam esta semana, mas para etapas diferentes.

Odemira avança para a fase de 01 de maio e Golegã prossegue diretamente para a nova fase de 14 de junho, com um alívio das medidas de controlo da pandemia da Covid-19.

Mariana Vieira da Silva informou ainda que há 10 concelhos em situação de alerta, por terem mais de 120 casos da Covid-19 por 100 mil habitantes para as regiões de alta densidade populacional ou mais de 240 casos por 100 mil habitantes para os territórios de baixa densidade, que são Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.

LUSA/HN

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