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Faltam mais de 300 profissionais de saúde ao IPO de Lisboa – ZAP

(CC0/PD) RawPixel

O Instituto Português de Oncologia (IPO) tem um défice de mais de 300 profissionais de saúde, sobretudo enfermeiros.

Numa crónica publicada no jornal online Observador, o hematologista Fernando Leal da Costa, ex-secretário de Estado da Saúde, denunciou a falta “crítica” de pessoal e o impacto que tem nos cuidados prestados aos doentes.

Esta sexta-feira, o Público avança que o Instituto Português de Oncologia (IPO) tem um défice de mais de 300 profissionais de saúde, sobretudo enfermeiros, além de assistentes técnicos e operacionais e médicos.

Nos planos para 2021 apresentados à tutela, e noticiados pelo diário, o instituto reclamava um total de 2.231 profissionais para cumprir os tratamentos oncológicos necessários. Em setembro, tinha apenas 1.884.

Entretanto, foram recrutados 189 trabalhadores, mas o saldo continua negativo. Em relação aos enfermeiros, saíram 71 ao longo deste ano e até setembro entraram apenas 47.

“Há atrasos que estamos a tentar resolver, mas, apesar das dificuldades, o IPO não claudicou. A grande maioria dos tratamentos é realizada a tempo, fazemos 250 tratamentos por dia”, reagiu João Oliveira, médico e presidente do conselho de administração do IPO.

“Não nos foquemos só no IPO. Os hospitais estão com dificuldades por razões que são conhecidas. É necessária uma solução estratégica a nível nacional e o Governo tem nas mãos a forma de ultrapassar o problema”, apelou.

“O Plano de Recuperação e Resiliência é muito claro na questão dos recursos humanos, fala num regime excecional de contratação. Precisamos de pessoas estáveis no SNS, satisfeitas, não permanentemente preocupadas com a sua subsistência”, acrescentou o responsável.

Em relação ao reforço de 700 milhões de euros para o SNS previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2022, João Oliveira admite que seria “bom” se “viesse para o SNS”.

“Se vier para fazer compras aos privados ou pagar dívida já não vale a pena”, afirmou, notando que, apesar de ser das instituições “que compram menos” aos privados, o IPO de Lisboa é obrigado a adquirir fora “radioterapia, algumas análises, e só em medicamentos gasta 1,6 milhões de euros por semana”.

  ZAP //

Fonte: ZAP

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