“PS recusou-se a estabelecer linhas de compromisso”
Por David Spranger
Edgar Silva, coordenador regional do PCP e da CDU, abordou ao JM o chumbo da proposta de orçamento de Estado para 2022, que abre uma crise política no país.
“O que aconteceu foi a concretização de o culminar de um processo em que o Partido Socialista se recusou a garantir avanços significativos em relação à vida dos trabalhadores portugueses, nomeadamente em relação à valorização dos salários”, começou por referir.
Foi também, na sua opinião, “um marco da sua recusa em alterar as leis laborais e foi ainda um marco num processo em que se recusou em reforçar, e até salvar, o Serviço Nacional de Saúde”.
Edgar Silva acrescenta que o PS foi também penalizado por recusar “estabelecer linhas de compromisso”, escusando-se a projetar o que se segue. “Está nas mãos do Presidente da República”, constatou, acrescentando que “vamos ver o que acontece…”
Recorde-se que PCP e PEV juntos valeram 12 votos contra na votação na Assembleia da República, contribuindo para os 117 que derrotaram os 108 favoráveis da bancada do PS, contabilizando-se ainda cinco abstenções, no universo de 230 deputados.
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