Covid-19: Vacinação em massa da população deve acabar após 3.ª dose, defende médico britânico
A Covid-19 deve ser tratada como um vírus endémico semelhante à gripe, e os governos devem encerrar a vacinação em massa após a campanha de reforço, defendeu o ex-presidente da task-force de vacinas do Reino Unido.
Em declarações ao jornal ‘The Guardian’, Clive Dix, considerou ser necessário “analisar se usamos a atual campanha de reforço para garantir que os vulneráveis sejam protegidos, se isso for necessário”, mas depois, “a vacinação em massa da população deve terminar”, sublinhou.
Para o responsável, os ministros devem apoiar urgentemente a pesquisa sobre a imunidade à Covid-19, além dos anticorpos para incluir células B e células T (glóbulos brancos), o que pode ajudar a criar vacinas para pessoas vulneráveis e para variantes específicas.
“Temos agora de gerir doenças, não a propagação do vírus. Portanto, interromper a progressão para doenças graves em grupos vulneráveis é o objetivo futuro”, afirmou o especialista.
Na opinião de Clive Dix, a quarta dose (segunda dose de reforço), que está a ser administrada em Israel, não traz grandes vantagens, uma posição corroborada pelo Comité de Vacinação e Imunização britânico, que deu parecer negativo a essa administração.
Estas declarações do responsável britânico surgem numa altura em que o Reino Unido já registou um total de mais de 150 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.
Os números oficiais publicados no sábado registaram mais 313 mortes, o número diário mais alto desde fevereiro do ano passado, o que eleva o total de mortes registadas em 28 dias para 150.057.
Em Portugal, há registo nas últimas 24 horas de mais 20 mortes e 2-212 casos de infeção. No total, o país já registou 1.449.976 infeções, a que se juntam também 19.029 vítimas mortais.
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