Morte de criança no Santa Maria: Autópsia não foi definitiva. São necessários exames complementares
O Instituto de Medicina Legal concluiu a autópsia à criança de seis anos que morreu no domingo, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas ainda vão ser necessários exames complementares, avança o ‘Jornal de Notícias’ (JN).
Segundo a mesma publicação, o exame ainda não foi definitivo, tendo sido exigidas outras provas de anatomia patológica e toxicologia, que fazem com que o resultado não seja já disponibilizado.
A informação foi confirmada ao jornal por Eugénia Cunha, diretora da Delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, que prevê que os resultados só sejam conhecidos dentro de um mês.
“Estamos a fazer tudo para que seja o mais rápido possível, mas há exames complementares que precisam de tempo para estarem concluídos. Não depende de nós, as análises têm de ser processadas”, disse a responsável.
Eugénia Cunha sublinhou ainda que “rapidamente vamos ter os resultados, num mês teremos de certeza absoluta. Precisamos destes resultados para interpretarmos tudo, só aí conseguiremos cruzar as informações”.
Sobre a abertura de um inquérito ao sucedido, por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR), a especialista indicou que tal pode acontecer “em caso de morte ignorada ou violenta”. Neste caso, disse, trata-se de “morte ignorada”, ou seja, “as causas são desconhecidas”.
Recorde-se que a criança de seis anos morreu no domingo no hospital Santa Maria em Lisboa, uma semana antes de ter recebido a vacina contra a Covid-19, devido a uma paragem cardiorrespiratória.
O Infarmed já confirmou que recebeu a notificação de suspeita de reação adversa neste caso “e que a mesma se encontra a ser tratada pelo Infarmed em conjunto com a Unidade Regional de Farmacovigilância de Lisboa, Setúbal e Santarém”, adiantou à Lusa.
Segundo o regulador nacional, estão a ser recolhidos “dados adicionais por parte do notificador para análise e avaliação da imputação de causalidade, uma vez que, não sendo a aparente relação temporal o único determinante na avaliação da causalidade, é necessário proceder à recolha de toda a informação clínica”.
Segue as Notícias da Comunidade PortalEnf e fica atualizado.(clica aqui)