Ómicron: nova variante reduz em 91% o risco de morte quando comparada à Delta, aponta estudo
A variante Ómicron é menos grave do que as estirpes anteriores, de acordo com o maior estudo já realizado sobre a nova variante da Covid-19. Especialistas da Universidade da Califórnia revelaram que, comparada com a variante Delta, a Ómicron tinha 50% menos probabilidade de exigir tratamento ambulatório de emergência e 75% menos probabilidade de conduzir a um internamento no hospital para tratamento.
A pesquisa, baseada em dados recolhidos em cerca de 70 mil pacientes, confirma as evidências de estudos anteriores realizados na África do Sul, Reino Unido e Dinamarca, que apontavam que pessoas infetadas pela Ómicron são menos propensas a serem internadas no hospital para tratamento. A mais recente variante também foi associada a uma redução de 70% no tempo de internação e de 91% no risco de morte.
Os investigadores examinaram mais de 69 mil pacientes com sintomas, três quartos dos quais foram infetados com Ómicron, de 30 de novembro a 1 de janeiro e as conclusões apontam que as pessoas infetadas com Delta tinham duas vezes mais hipóteses de internamento hospitalar do que aquelas com a Ómicron – a presença nos hospitais para os pacientes com a Ómicron foram, em média, três dias a menos do que as infeções por Delta. Por último, o estudo apontou ainda que um total de 14 pacientes infetados pela Delta morreram, em comparação com apenas um pela Ómicron.
“Entre os pacientes com infeções variantes da Ómicron, sete receberam cuidados intensivos (incluindo cinco cujas infeções foram identificadas pela primeira vez em ambulatório), um morreu e nenhum recebeu ventilação mecânica, em comparação com 23 pacientes internados em unidades de cuidados intensivos, 14 pacientes falecidos e 11 pacientes ventilados entre aqueles com infeções da variante Delta”, escreveram os autores do estudo.
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