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OMS recomenda 14 dias de isolamento e reitera importância de vacinar 70% da população mundial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou a importância de vacinar 70% da população mundial o mais rápido possível , a fim de evitar que se desenvolvam novas variantes da Covid-19, e insistiu que a quarentena deve ser de 14 dias.

A informação foi expressa pelo epidemiologista da organização, Abdi Mahamud, em conferência de imprensa esta terça-feira em Genebra (Suíça).

O responsável detalhou que, na maioria das pessoas, o vírus desaparece entre cinco e sete dias após o aparecimento dos primeiros sintomas e dependendo da situação imunológica.

Por isso, a OMS recomenda manter a quarentena pelo período de 14 dias, embora entenda que em alguns países, como em Portugal e Espanha, o isolamento tenha sido reduzido para uma semana.

“Os países devem tomar decisões sobre a duração da quarentena com base na sua situação individual. É lógico manter o número de casos o mais baixo possível em locais de baixa incidência”, disse.

Contudo, acrescentou, “em locais onde há muitos casos há interesses que entram em conflito, como querer manter os países a funcionar, o que pode justificar mais quarentenas”.

Recorde-se que em Portugal, o período de isolamento para as pessoas assintomáticas que testam positivo ao SARS-CoV-2 e têm doença ligeira passa a partir de hoje a ser de sete dias, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). As normas atualizadas pela DGS também reduzem para sete dias o isolamento dos contactos de alto risco.

Quanto à vacinação, o especialista explicou que antes das festas de Natal, cerca de 128 países tinham notificado casos da Ómicron e destacou que ainda não têm dados suficientes “para dizer que o Ómicron é mais brando do que outras variantes do coronavírus”.

Nesse sentido, Mahamud sublinhou que a vacinação é fundamental para lidar com o vírus. Vários estudos mostram que a Ómicron afeta principalmente o trato respiratório superior, o que causa sintomas mais ligeiros, em comparação com outras variantes que afetam os pulmões.

“O desafio é a vacinação das populações mais vulneráveis. O vírus multiplica-se em ambientes lotados, não ventilados e não vacinados. Esses são os locais ideais para a mutação Covid-19. Já vimos isso acontecer com a Beta, com a Delta e agora com a Ómicron”, afirmou.

Em relação à coinfecção com fluron, o especialista descartou a possibilidade de se tornar um novo vírus, uma vez que “são dois vírus diferentes que usam recetores diferentes para atacar o corpo”.




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