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‘Super resistentes’ à Covid procuram-se: Cientistas querem testar pessoas que convivem com o vírus sem nunca se infetarem

Já partilhou uma refeição com alguém que foi infetado e não contraiu o vírus nem tem sintomas? Já conviveu com uma pessoa com Covid-19 e nunca se infetou? Testou negativo em PCR e testes serológicos? Então pode ser um ‘super resistente’, que convive diariamente com o vírus sem nunca o contrair.

Se assim for, a ciência está à sua procura. Uma equipa de cientistas de dez países está a realizar pesquisas sobre as características genéticas de pessoas que não foram infetadas com Covid-19, apesar de terem tido contato próximo com caso um positivo, segundo o jornal espanhol ’20 minutos’.

Uma das autoras deste estudo, apresentado na revista Nature, é Aurora Pujol, geneticista e chefe do grupo de pesquisa do Instituto de Pesquisa Biomédica Bellvitge (IDIBELL), em Barcelona.

A especialista explica ao jornal que a equipa procura “adultos maiores de 18 anos que tenham sido expostos – antes da vacina e sem proteção – a casos de Covid-19 moderada ou grave, durante pelo menos três a cinco dias, partilhando idealmente um quarto, sem nunca serem infetados.

Ou seja, pessoas que não desenvolveram sintomas após terem convivido – ou cuidado, como profissionais de saúde – com uma pessoa infetada “e que também tenham serologia negativa – que não tenham anticorpos – às quatro semanas”. Os voluntários não devem ter sido infetados pela Covid-19 e, portanto, devem testar negativos em teste serológico para anticorpos.

O objetivo deste estudo, que conta já com 50 voluntários, é nas palavras de Aurora Pujol, sequenciar o genoma dos voluntários “para tentar entender se existem variantes genéticas que conferem proteção contra a infeção por SARS-CoV-2. Ou seja, se há alterações no ADN de alguns genes que participam na fusão e entrada do vírus em células humanas “.

Por outras palavras, os cientistas querem perceber se há algo no seu ADN (uma mudança ou uma mutação) anterior ao contato com a Covid-19 – ” provavelmente desde o nascimento ” – que os impeça de abrir a porta das células para esse vírus.

“Estamos à procura de mutações no ADN, o código genético que as pessoas têm desde o nascimento que tornam as suas células barreiras intransponíveis ao SARS-COV-2 ”, acrescenta Pujol. Os resultados preliminares desta investigação são esperados dentro de seis ou oito meses.

A nível internacional, já foram recrutados cerca de 400 candidatos. Se cumpre os requisitos para participar neste estudo, pode inscrever-se no site do consórcio internacional CovidHGE ou enviar um e mail para o o Dr. Montse Ruiz da IDIBELL: mruiz@idibell.cat.




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