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Algarve estende hospitalização domiciliária a quatro lares de idosos da região

“É a primeira resposta deste tipo a nível nacional. Seguramente que as outras equipas de hospitalização domiciliária [do país] vão, certamente, alargar a sua disponibilidade de cuidados também para estas instituições, porque é uma forma de ter cada vez menos doentes internados em hospitais”, disse Ana Varges Gomes, presidente do conselho de administração do CHUA.

Aquela responsável falava aos jornalistas em Olhão, à margem da sessão de assinatura de protocolos com as instituições parceiras no projeto: Santa Casa da Misericórdia de Faro, Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO), Santa Casa da Misericórdia de Lagos e Centro de Apoio a Idosos de Portimão.

Segundo Ana Varges Gomes, esta medida justifica-se “cada vez mais”, porque as vagas nos hospitais são “finitas”, e assim é possível “continuar a prestar os cuidados que as pessoas precisam, no seu local, com as suas rotinas, permitindo que não saiam da sua zona de conforto e possam recuperar melhor”.

A hospitalização domiciliária é uma alternativa ao internamento convencional que proporciona assistência clínica de modo contínuo e coordenado aos doentes que, requerendo admissão hospitalar, cumprem uma série de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitem internamento no domicílio, sempre de acordo com a vontade do doente e da sua família.

“O que fizemos foi estender a hospitalização domiciliária às ERPI, uma vez que muitos dos nossos utentes, a nível de internamento hospitalar, provêm destas instituições”, explicou a presidente do CHUA.

Esta nova resposta vai permitir abranger os cerca de 670 utentes das quatro instituições sociais parceiras, cujo “pessoal qualificado” permitirá “uma boa vigilância” aos doentes.

“São pessoas capacitadas a chamarem a atenção da equipa de hospitalização domiciliária em caso de algum sinal de alerta. Estes utentes, em caso de necessidade de hospitalização, poderão fazê-la no seu lar com o apoio da nossa equipa, sejam médicos, enfermeiros, terapeutas, psicólogos, farmacêuticos”, referiu.

Desde a criação do projeto, nos últimos dois anos, foram tratadas cerca de 700 pessoas pelas duas equipas de hospitalização domiciliária do CHUA.

“Se pensarmos nas camas que o CHUA tem – e nem todas são para as mesmas especialidades –, seria um hospital inteiro. Era como se tivéssemos ocupado o centro hospitalar inteiro, com os três polos, em Faro, Portimão, Lagos”, frisou aquela responsável.

Segundo o coordenador do Programa Nacional de Implementação das Unidades de Hospitalização Domiciliária nos Hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Delfim Rodrigues, as 38 equipas de hospitalização domiciliária existentes no país já trataram cerca de 20 mil doentes nos últimos quatro anos.

O responsável destacou que “as taxas de reinternamento após a alta em casa são 16 vezes inferiores às taxas de reinternamento que ocorrem nos hospitais”, acrescentando que a taxa de mortalidade após internamento em casa é de 0,8% contra os 4,8% de mortalidade hospitalar nos doentes com as mesmas categorizações clínicas.

LUSA/HN

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