Ordem dos Farmacêuticos disponível para integrar profissionais ucranianos
De acordo com o comunicado da OF “alguns [dos farmacêuticos ucranianos] nasceram em Portugal, outros estão cá há vários anos, tendo concluído o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas ou solicitado o reconhecimento formal das qualificações que obtiveram em universidades ucranianas.”
Conforme referido na nota, Helder Mota Filipe explica que o reconhecimento das qualificações de profissionais fora do espaço europeu “é realizado pelas universidades portuguesas, após o qual se inicia o processo de inscrição na Ordem profissional. Entre os aspetos avaliados na admissão está o domínio da língua portuguesa, valência em que os farmacêuticos ucranianos podem dar um importante contributo, apoiando a integração dos profissionais recém-chegados ao nosso país.”
Segundo a OF, “o Governo português decretou medidas excecionais para simplificação dos procedimentos de reconhecimento de qualificações profissionais, que abrangem várias formalidades para legalização de documentos emitidos por entidades estrangeiras.”
Desta forma, a ordem “aguarda ainda a aprovação da legislação que irá regulamentar estes procedimentos excecionais, mas mantém contacto estreito com as instâncias europeias para perceber a sua implementação nos restantes países europeus, comprometendo-se a informar o Governo, através do Ministério da Saúde, sobre as barreiras e desafios no acesso à profissão por farmacêuticos provenientes da Ucrânia.”
Na nota é referido que na reunião foi abordada ainda abordada a assistência medicamentosa a utentes refugiados. “Os conhecimentos dos farmacêuticos fluentes em ucraniano podem ajudar a avaliar equivalências e/ou alternativas terapêuticas no mercado português. Neste âmbito, a OF pretende constituir uma bolsa de farmacêuticos que estejam disponíveis para esclarecer as dúvidas destes utentes, bem como de colegas que estejam no atendimento”.
A invasão russa já provou a saída milhões de cidadãos ucranianos. Segundo a Organização das Nações Unidas há quase 3,7 milhões de refugiados.
PR/HN/Vaishaly Camões
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