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Farmacêuticos do SNS exigem hoje abertura de “processo negocial rápido e efetivo”

O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos reúnem-se esta quinta-feira com o Governo para exigir a abertura de um “processo negocial rápido” sobre a revisão das grelhas salariais e a contagem integral do tempo de serviço para progressão na carreira. 

Trata-se da primeira reunião após a greve histórica realizada por estes profissionais, com funções no SNS, em outubro e novembro do ano passado. Em declarações ao nosso jornal, o dirigente sindical sublinha que “esta reunião é crítica”, pois os problemas que afetam estes profissionais “está a provocar uma absoluta revolta”.

Segundo Henrique Reguengos “80% dos colegas está na base da carreira”, existindo profissionais com 20 e 30 anos de serviço, no SNS, e que ficaram na base da carreira. “É uma situação que deve ser corrigida e olhada com algum cuidado”, refere.

Para além dos problemas na progressão da carreira, estes profissionais deparam-se com uma tabela remuneratória que data de 1999. Aos olhos do responsável, esta situação tem criado uma sensação de injustiça. “Todas as outras carreiras da saúde já tiveram nos últimos anos a oportunidade de adaptar as suas tabelas, mas não foi o caso dos farmacêuticos. A tabela destes profissionais não está adaptada à realidade das suas aptidões académicas e das duas responsabilidades no SNS”.

O Sindicato considera que, à semelhança dos médicos e enfermeiros, os problemas dos farmacêuticos devem ser ouvidos e corrigidos.

“Temos visto que os médicos e os enfermeiros têm conseguido algumas negociações com o Governo, já os farmacêuticos estão absolutamente estagnados. Isto está a provocar uma absoluta revolta nas pessoas. Não se trata apenas de querer melhorar a sua situação, passa também pela luta da sua dignidade profissional. O valor dos farmacêuticos no SNS não está a ser tido em conta”, lamentou o responsável.

Questionado sobre se a greve realizada no ano passado serviu ou como um “abre-olhos” ao Governo, Henrique Reguengos diz ter algumas dúvidas.

“A greve teve uma adesão de 93%, números que nunca foram contestados pelo Governo. Estes valores deveriam servir como um “abre-olhos” ao Governo. Se serviu ou não? Às vezes tenho dúvidas, uma vez que a greve foi em outubro e novembro, mas a primeira reunião só esta a acontecer agora a 26 de janeiro…”

O dirigente do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos lembrou a importância que este profissionais têm no SNS. “Cada vez assistimos a fármacos mais complexos e mais caros. Portanto, a sua utilização tem que ser mais racional e são os farmacêuticos os únicos que conseguem alcançar essa racionalização. Infelizmente, parece que o Governo tema em olhar para o valor destes profissionais.”

A reunião entre o sindicato e o Governo decorre esta quinta-feira à tarde.

HN/Vaishaly Camões

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