
INEM reconhece que helicóptero de Loulé está inoperacional desde sábado
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmou que o helicóptero baseado em Loulé esteve inoperacional no sábado à tarde, dia 1 de novembro, devido a motivos de manutenção e logísticos, prevendo-se o seu regresso à operacionalidade na terça-feira seguinte.
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Esta situação ocorreu no contexto do transporte urgente de um bebé em estado crítico entre os hospitais de Faro e Dona Estefânia, em Lisboa.
O INEM esclareceu que, mesmo que o helicóptero de Loulé estivesse operacional, as condições meteorológicas adversas que se faziam sentir na região sul e em Lisboa na altura do pedido impediam a realização do transporte aéreo, tanto a partir de Loulé como da base de Évora. Assim, o transporte foi realizado por via terrestre, através de uma ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrico (TIP), garantindo o acompanhamento médico e a máxima segurança ao recém-nascido durante todo o trajeto.
O serviço de transporte inter-hospitalar pediátrico é especializado no transporte de recém-nascidos e doentes pediátricos em estado crítico entre unidades de saúde. As ambulâncias TIP dispõem de tripulação constituída por médico, enfermeiro e técnico de emergência pré-hospitalar, estando equipadas com todo o material necessário para a estabilização de doentes dos zero até aos 18 anos, assegurando o transporte para hospitais com unidades diferenciadas capazes de proporcionar o tratamento adequado.
Na sequência deste caso, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de esclarecimento, solicitando ao INEM e à Unidade Local de Saúde do Algarve que se pronunciem sobre os factos. Paralelamente, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) também iniciou um processo de avaliação para analisar o acontecimento.
No mesmo dia, o INEM anunciou que os quatro novos helicópteros de emergência médica começaram a operar em regime permanente, 24 horas por dia, sete dias por semana, após um atraso de quatro meses. As aeronaves estão sediadas nas bases de Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé, garantindo cobertura aérea em todo o território continental.
Esta situação evidenciou a importância da mobilização rápida e segura dos recursos disponíveis para o transporte de doentes em estado crítico, adaptando-se às condições operacionais e meteorológicas para garantir a máxima segurança dos pacientes
lusa/HN






