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Intruso colocou saco ilegal dentro da prisão. Há mais casos destes?

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Um homem não identificado entrou na cadeia de Alcoentre e conseguiu deixar um saco com produtos ilícitos.

Aconteceu na madrugada de segunda-feira. Até ao momento, ninguém foi detido.

O Explicador Renascença esclarece.

O que mais sabemos sobre este caso?

O incidente ocorreu por volta das cinco da manhã de segunda-feira. Os guardas prisionais detetaram a presença de um intruso dentro da zona de segurança do estabelecimento prisional.

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O indivíduo conseguiu fugir, mas antes disso lançou um saco para dentro de uma camarata.

Lá dentro estavam 30 telemóveis, bebidas alcoólicas, uma corda e vaporizadores com uma droga sintética – K4 – cuja circulação tem aumentado nas cadeias portuguesas e que tem efeitos devastadores para a saúde.

Ou seja, está aqui em causa um esquema de introdução de droga dentro de um estabelecimento prisional.

É costume isto acontecer?

Bastante frequente. Aliás, este é o terceiro caso semelhante registado no último ano na cadeia de Alcoentre.

Há cerca de um mês e meio, um outro intruso foi apanhado após lançar um saco com telemóveis, vaporizadores e facas. No entanto, foi capturado e entregue à GNR.

Além disso, em julho dois reclusos conseguiram fugir, e entre fevereiro e maio, o portão da cadeia esteve aberto devido a uma avaria que demorou meses a ser reparada. Portanto, são vários os episódios que confirmam que há falta de segurança nas cadeias portuguesas.

No entanto, o caso de Alcoentre é particularmente grave por ser reincidente e por envolver métodos cada vez mais sofisticados de introdução de droga e de tecnologia em ambiente prisional.

Há mais casos que evidenciem falta de segurança?

Sim, e também bastante recentes. O caso mais grave ocorreu em setembro do ano passado na cadeia de alta segurança de Vale de Judeus: cinco reclusos conseguiram fugir, o que levou a ministra da Justiça a ordenar uma auditoria urgente à segurança e à vigilância das 49 prisões do país.

De acordo com o Sindicato Nacional da Guarda Prisional, nos primeiros seis meses do ano passado, foram apreendidos mais de mil telemóveis e dez quilos de droga em prisões portuguesas. Ou seja, está a aumentar o arremesso de objetos ilícitos para dentro das cadeias.

São casos que evidenciam a vulnerabilidade no sistema prisional.

Porque é que isto acontece?

Deviam, mas não são tão seguras quanto deveriam ser. O Sindicato Nacional da Guarda Prisional diz que o problema está na falta de efetivos: a escassez de guardas prisionais tem levado à inativação de postos de vigilância, comprometendo a segurança.

Por outro lado, o sindicato insiste que os guardas estão sobrecarregados, são obrigados a realizar trabalho extraordinário, muitas vezes não remunerado.


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